Uma mineração com desenvolvimento e sustentabilidade. É dessa forma que o ex-secretário nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia (MME), Alexandre Vidigal, enxerga a mineração nacional nos dias atuais. Ele que ficou por dois anos e meio no cargo,
durante a sua gestão coordenou a elaboração do Plano Mineração e Desenvolvimento (PDM), que estabelece programas e metas para inserir a atividade de mineração no desenvolvimento do País. No artigo publicado no jornal O Estado de S. Paulo, Vidigal fala da importância da atividade e também o quanto o Brasil e o mundo já evoluíram nesse cenário.
As ações de ESG, sigla em inglês para melhores práticas ambientais, sociais e de governança, vem ganhando atenção de empresas, investidores, e da sociedade em geral ao redor do mundo. No Brasil, o tema acompanha a discussão global, principalmente no que se refere ao meio ambiente e às questões sociais. Tais avanços podem ser observados também na Bahia, terceiro maior produtor de minérios do país, e que possui diversas empresas que investem e buscam uma utilização mais eficiente e eficaz dos recursos naturais.
As ações são incentivadas pela Companhia Baiana de Pesquisa Mineral (CBPM), que exige um comprometimento socioambiental das empresas com as quais fecha parceria.
A Atlantic Nickel, situada no município de Itagibá, é um dos exemplos de sustentabilidade. A empresa recebeu em 2021 o Selo Ouro no Programa Brasileiro GHG Protocol, principal ferramenta utilizada para quantificar e gerenciar emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE). Além disto, a empresa utiliza um circuito próprio de reaproveitamento que permite o retorno de 90% da água captada em cavas, pilhas, planta de beneficiamento e outras áreas, possibilitando a reutilização no processo produtivo.
Já para a Yamana Gold, situada em Jacobina, a utilização racional dos recursos naturais é uma premissa para o desenvolvimento dos negócios na cidade. O reuso da água em todos os processos da empresa, a reciclagem do lixo orgânico com a implantação de uma usina de compostagem em parceria com uma cooperativa local, o controle da poluição atmosférica por meio de programas específicos para este fim.
Outra empresa que também possui iniciativas socioambientais é a Mineração Caraíba, situada no Distrito de Pilar, Jaguarari-BA, e que possui ações voltadas para o fortalecimento da economia local e regional. Os investimentos acontecem na atividade rural, a exemplo da Cooperativa Mãos do Campo - Laticínio que processa 1.500 litros de leite/mês com a produção de 150 quilos de queijos e outros produtos - Hortas Comunitárias, bem como a produção de mudas nativas da caatinga que são utilizadas na revegetação das áreas degradadas e em ações de educação ambiental promovidas nas escolas e comunidades.
A realização de ações socioambientais é uma prática comum entre as mineradoras baianas. Vanádio de Maracás, Bamin, Equinox Gold, Ferbasa, são algumas das empresas que também desenvolvem ações similares. Pensando nisso, a CBPM desenvolveu um Sumário de ações sustentáveis da mineração baiana onde é possível obter mais informações sobre os projetos socioambientais desenvolvidos pelas principais mineradoras.
Acesse: http://bit.ly/sumariocbpm e confira!
Este conteúdo tem apoio institucional da CBPM e WWI e oferecimento da Mineração Caraíba.