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Gestão de ativos contribui para boas práticas de ESG no setor de energia

A produção de energia no país movimenta a economia brasileira. Apenas no último leilão realizado em junho pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) foram arrecadados R$ 15,3 bilhões. As questões socioambientais e de governança são um dos pontos de atenção para investidores no mercado de energia. Um exemplo disso é que a BlackRock, maior gestora de fundos de investimentos do mundo, vem se engajando na recomendação de adoção de padrões de sustentabilidade, e votou contra 53 empresas por falhas no progresso em lidar com as questões climáticas.

“A preocupação com questões ambientais e de sustentabilidade entraram de vez na pauta dos executivos e lideranças das empresas de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia. Neste segmento de mercado, a governança territorial por meio de soluções de processos, como o 4Asset Enterprise, são fundamentais para alcançar as métricas de ESG, contribuindo com informações estratégicas para planos de conservação de recursos naturais; práticas de manejo florestal sustentável; gestão de recursos naturais; preservação de áreas verdes, entre outros”, exemplifica Fabiano dos Santos, CEO do Grupo Verante, formado pelas empresas Visãogeo, 4Asset Tecnologia e Near Location. 

Em se falando de empresas de energia, a gestão de projetos, bem como a regularização fundiária são essenciais para assegurar a conformidade com os princípios fundamentais de sustentabilidade, responsabilidade social e governança transparente. Por meio da consultoria especializada em governança de ativos imóveis, a Visãogeo contribui para a transparência dos processos relacionados à gestão de imóveis nas áreas desses grandes empreendimentos - atendendo ao princípio de governança previsto no ESG.

“A regularização fundiária é crucial para a segurança jurídica de grandes empreendimentos, garantindo a legalidade da ocupação do território e imóveis, além de evitar problemas futuros. Tudo começa com a identificação de áreas propícias para instalação dos empreendimentos de energia. Em seguida, é feito o diagnóstico fundiário para identificar os proprietários/propriedades e análise da situação jurídica dos imóveis”, explica Fabiano.

ESG é a bola da vez no mercado de ações

O número de empresas que integram o 18º Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bolsa de Valores (B3) aumentou desde o último ciclo. Agora, são 69 empresas - 22 a mais do que na 17ª edição. Além dessa adesão voluntária, a B3 também conta com rígidas regras de comprovação de métricas de ESG definidas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A resolução Nº 59/21 do CVM, que entrou em vigor em janeiro deste ano, definiu a obrigatoriedade por partes das empresas listadas brasileiras a reportarem e justificarem determinadas métricas ESG; e ampliou a exigência de divulgação de informação sobre os aspectos ESG. 

No segmento de energia, a governança de ativos é uma aliada do ESG e aprimora as iniciativas de sustentabilidade, bem como garante a materialidade que vem sendo cada vez mais exigida pelo mercado.