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Meio ambiente, legislação e requisitos

- 04 de julho de 2013 1403 Visualizações
Meio ambiente, legislação e requisitos
 
O tema a seguir tratado pelo portal Engenharia Compartilhada traz reflexões sobre as questões do meio ambiente, tanto do ponto de vista da biologia quanto pelo ponto de vista da legislação disponível para tal. Para ler o texto na íntegra, acesse gratuitamente o portal: Meio ambiente, Legislação e requisitos
A obra do portal, primeiramente, começa definindo o que é ecologia. Assim, ecologia é o estudo das interações dos seres vivos entre si e o meio ambiente, sendo as relações entre os diversos seres vivos existentes num ecossistema tais como: competição pelo espaço, pelo alimento ou por parceiros para a reprodução; predação de organismos por outros; simbiose entre diferentes espécies que cooperam para a sua mútua sobrevivência; comensalismo, parasitismo e outras.
A evolução destes conceitos e a verificação das alterações de vários ecossistemas, a sua degradação pelo homem, levaram ao conceito de “Ecologia Humana”, que estuda as relações entre o Homem e a Biosfera, principalmente do ponto de vista da manutenção de sua saúde, não só física, mas também social. Por outro lado, apareceram também os conceitos de “Conservação” e “Conservacionismo”, que se impuseram na atuação dos governos, por meio de ações de regulamento do uso do ambiente natural e das suas espécies, quer por meio de várias organizações ambientalistas que promovem a disseminação do conhecimento sobre essas interações entre Homem e a Biosfera.
Outro ponto importante que se deve observar é que a ecologia está ligada a muitas áreas do conhecimento, dentre elas a economia. E nosso modelo de desenvolvimento econômico baseia-se no capitalismo extremo, que promove a produção de bens de consumos cada vez mais caros e sofisticados. Isso esbarra na ecologia, pois não pode haver uma produção ilimitada desses bens de consumo na biosfera finita e limitada.
Pensando nisso, tanto do ponto de vista da ecologia quanto da economia, meio ambiente é o conjunto de forças e condições que cercam e influenciam os seres vivos e as coisas em geral, compreendendo: clima, som, iluminação, teor de oxigênio, condições de alimentação, modo de vida em sociedade, educação, entre outras.
Dentro disso, a energia é a força vital da nossa sociedade, dela depende a iluminação de interiores e exteriores, o aquecimento e a refrigeração de nossas casas, o transporte de pessoas e mercadorias, etc.
Para tanto, as fontes de energia renováveis ou alternativas não consomem recurso finito como um combustível fóssil ou uma substância radioativa, e ademais, em geral, causam menos impactos ambientais negativos. Entre esses tipos de energia, têm-se:
- A energia hidrelétrica é obtida a partir da energia potencial de uma massa de água; se manifesta nos fluxos de água e pode ser aproveitada por meio de um desnível ou queda d’água. Do ponto de vista ambiental, é considerada uma das fontes mais limpas, no entanto,  sem considerar a destruição do habitat natural do ecossistema fluvial; além disso, produzem grande impacto paisagístico e humano e também se sobrepõem a terras, pastos, cidades e zonas silvestres.
- A energia solar é a fonte indireta ou direta de quase toda a energia que utilizamos. A radiação solar pode ser utilizada diretamente como energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Também pode ser convertida em energia elétrica, por meio de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico. O aproveitamento térmico para aquecimento de fluidos é feito com o uso de coletores ou concentradores solares
- A biomassa inclui a utilização de madeira, plantas de crescimento rápido, algas cultivadas, restos de animais, entre outros, desde que não causem danos ambientais. Outra possibilidade Outra possibilidade é a utilização da biomassa para se obter biogás, que é proveniente de depósitos orgânicos que podem se decompor em um depósito, denominados digestores, sob a ação dos micro-organismos.
- O Biocombustível líquido é um material obtido pela fermentação e decomposição anaeróbica de vários tipos de biomassa, tendo como resultado o metanol e o etanol, proveniente, dentre outros, da cana de açúcar e do lixo orgânico.
- Há outras fontes de energia, como a energia vinda dos oceanos, que pode ser das marés, das ondas e dos gradientes de temperatura.
- A energia geotérmica é aquela proveniente do calor do centro da terra, gerada a partir dos elementos radioativos presentes em depósitos subterrâneos e do magma existente no interior do planeta. O funcionamento de uma usina geotérmica consiste em  injetar água até uma camada profunda da crosta terrestre, fazendo com que o líquido volte aquecido em velocidade suficiente para mover turbinas.
- A energia eólica provém do vento. É utilizada para mover grandes aerogeradores, colocados em lugares de muito vento. Precisam agrupar-se em parques eólicos, concentrações de aerogeradores, necessários para que a produção de energia se torne rentável, mas podem ser usados isoladamente, para alimentar localidades remotas e distantes da rede de transmissão.
Além destas, há as energias não renováveis:
- A energia nuclear precede de reações de fissão nuclear de átomos nos quais liberam quantidades de energia suficientes para acionar uma turbina para produzir eletricidade. As matérias-primas principais são o urânio e tório, encontrados em depósitos naturais, que podem sofrer a fissão nuclear ou serem transformados em materiais físseis. A energia presente no núcleo dos materiais físseis é utilizada para geração de vapor a alta pressão, o qual, por sua vez, é utilizado para o acionamento de uma turbina acoplada a um gerador elétrico.
- A energia de combustíveis fósseis: são produtos obtidos a partir de depósitos naturais de petróleo, gás natural e carvão. Além disso, com o fracionamento dos combustíveis fósseis, chega-se a outras fontes de energia, como a gasolina e o óleo diesel, entre outros.
Outra questão que envolve o meio ambiente e é preciso olhar com atenção é a chamada dinâmica populacional.
Define-se como população o conjunto de pessoas ou organismos de uma mesma espécie que habitam uma determinada área, geograficamente próximos, a ponto de serem capazes de reprodução num espaço de tempo definido e potencialmente imortal. No âmbito da Ecologia Populacional há ainda a considerar o estudo da interação entre populações de espécies diferentes como, por exemplo, as relações entre presas e predadores, as relações entre populações que competem na utilização de recursos, ou a relação entre os parasitas e os hospedeiros.
A questão ambiental, há tempos, possui enorme repercussão, tanto no cenário nacional quanto no internacional, em decorrência do consenso da população mundial sobre a necessidade de preservação do meio ambiente, bem como de impedir a proliferação dos danos a ele causados. A relevância do tema originou uma legislação mais rígida sobre as questões ambientais, buscando coibir as práticas abusivas contra o meio ambiente.
Isto posto, o capítulo convida o leitor a refletir desde a questão ecológica do meio ambiente, até as questões econômicas que interferem neste, e que todas essas relações exigem leis mais claras e planejamentos eficientes, de forma que nada escape da visão sistêmica dessa relação.