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Realidade virtual: muito além do entretenimento

Por Sergio Uribe - 06 de abril de 2018 1163 Visualizações
Realidade virtual: muito além do entretenimento
 Muitas vezes nossa imaginação não é suficiente para ver a imagem completa de um cenário e entender seu significado como um todo. Por exemplo, quando você pensa em fazer uma reforma em sua casa demolindo algumas paredes e criando uma sala maior. O arquiteto geralmente produz desenhos e mais desenhos atualizados em 2D e, se tiver ferramentas mais modernas, pode mostrar-lhe imagens em 3D que simulam o resultado final. Mas a melhor maneira de realmente sentir e experimentar a nova sala seria caminhar, ver o novo espaço e imaginar onde os móveis podem ser colocados, certo? A maneira mais eficiente de fazer isso antes que a reforma seja concluída é por meio da realidade virtual
Com essa tecnologia, a sua casa atual, com as mudanças planejadas, pode ser criada em um cenário simulado em experiência 3D e, com óculos e controles especiais para suas mãos, você pode ter a mesma visão que o a em rápida expansão, indo muito além de seu foco inicial, que tinha como principal aplicação o entretenimento. Dados da consultoria IDC mostram que as receitas mundiais das áreas de realidade virtual e realidade aumentada (que mescla o mundo virtual com o real) crescerão até 2021 com um índice de mais de 100% ao ano. Estima-se que os gastos totais em serviços e produtos do setor tenham superado US$ 11,4 bilhões no ano passado, valor que deve chegar a US$ 215 bilhões até 2021.
Rapidamente as empresas perceberam que a realidade virtual é muito mais que uma aplicação para games e para o entretenimento de forma geral. Há muitos benefícios de RV que podem ser alcançados também no ambiente corporativo, com a adoção dessa tecnologia a várias ferramentas corporativas.
Em um evento recente, demonstramos uma experiência de realidade virtual para exemplificar como pode ser difícil localizar um dispositivo IP em um prédio usando a documentação da infraestrutura tradicional, em comparação com uso dessa tecnologia (clique aqui para ver o vídeo).
Com o uso de um capacete de RV, luvas especiais e a ferramenta imVision, o profissional mergulhou no ambiente virtual, com a impressão de estar sentado confortavelmente na mesa do gerente de TI, com duas telas grandes à sua frente e um teclado. De repente, ele é informado que um dispositivo IP está infectado por um vírus e que precisa localizá-lo. Em apenas um minuto o profissional consegue identificar o equipamento contaminado, reduzindo sensivelmente o tempo para realização dessa tarefa.
A realidade virtual é uma tecnologia que veio para ficar, e os fabricantes de soluções e departamentos de TI das empresas precisam se preparar para lidar com esse novo e promissor cenário.
*Sergio Uribe lidera há mais de 10 anos a área de suporte técnico para a solução imVision, da CommScope, na região da América e Caribe. É engenheiro com especializações em sistemas de cabeamento estruturado, redes de fibra, gerenciamento de projetos e gerenciamento de processos TI