Brasil e Japão terão parceria em indústria 4.0 e empresas emergentes
O Brasil pretende estreitar as relações com o Japão nos setores da indústria 4.0, empresas emergentes de alta tecnologia (startups) e design.
O cônsul do Japão em São Paulo, Takuo Sato, e a presidente da Japan House São Paulo, Ângela Hirata, foram recebidos pelo Ministério da Indústria e Comércio (MDIC) para discutir como os dois países podem cooperar nessas áreas.
A parceria Brasil-Japão deverá ser desenvolvida em cinco eixos: intercâmbio de startups que atuam no setor automobilístico, envio de funcionários de órgãos e de empresas brasileiras para período de vivência no Japão e troca de informações nas áreas de indústria 4.0, design e agricultura.
Nos próximos meses, uma comitiva formada por integrantes do MDIC e da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) deverá viajar ao Japão para definir a agenda de trabalho.
Conexão com o Japão
Ângela Hirata destacou que São Paulo é a primeira cidade a ter uma Japan House, um centro de difusão da cultura japonesa para a comunidade internacional. O Brasil tem uma forte conexão econômica e social com o Japão. Queremos avançar juntos na robótica, tecnologia de ponta e também no design, disse Ângela.
No ano passado, o Brasil exportou US$ 5,2 bilhões para o Japão e importou US$ 3,7 bilhões, o que resultou num superávit de US$ 1,5 bilhão.
O país asiático é o 5º destino das exportações brasileiras. Entre os principais produtos vendidos estão minério de ferro e seus concentrados (com 27% de participação da pauta exportadora), carne de frango (17%), milho (8,6%), café (6,1%) e aviões (3,6%).