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Boa concretagem não se limita à qualidade do concreto

Informativo Massa Cinzenta Cimento Itambé - 18 de julho de 2018 1185 Visualizações
Boa concretagem não se limita à qualidade do concreto
De questões meteorológicas até a qualidade das fôrmas: tudo influencia no concreto. Crédito: Divulgação
O concreto chega ao canteiro de obras com suas características preservadas e atendendo todas as especificações de projeto. Passa nos ensaios, mas, no entanto, as fôrmas não estão devidamente limpas ou há problemas no nivelamento da “caixaria”. São erros que podem comprometer a concretagem, mesmo com o material seguindo todos os parâmetros.
Outra falha que a equipe da obra tende a cometer é querer concretar com chuva, o que coloca em risco a cura do concreto, assim como a concretagem em temperaturas acima de 30 °C, a qual também exige cuidados especiais. Tem ainda a equipe apressada, que decide iniciar o processo de desforma sem a cura inicial ter sido concluída ou, mesmo com a cura inicial permitindo a retirada das fôrmas, o procedimento de retirada acaba não sendo adequado.
Mais um erro que pode comprometer a concretagem é não respeitar o escoramento mínimo ou não reparar as falhas conhecidas como bicheiras. Para se evitar esse e os outros defeitos citados anteriormente é necessário se observar os procedimentos de pré e pós-concretagem. Para que o material atinja o desempenho idealizado em projeto, é importante que todas as etapas atendam os protocolos definidos em normas técnicas.
Em seu “Manual do Concreto Dosado em Central”, a Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) define que “a obtenção de um concreto com qualidade requer uma série de cuidados”. Esses cuidados, a ABESC nomeia como plano de concretagem, ou seja, “um conjunto de medidas a serem tomadas antes do lançamento do concreto para assegurar a qualidade da peça a ser concretada”.
Linha de orientação da ABESC é reforçada por palestra da Cia. de Cimento Itambé
A ABESC alerta também para as patologias que podem ser desencadeadas quando não observados os cuidados durante a pré e a pós-concretagem. O documento segue a mesma linha de orientação da palestra que a Cia. de Cimento Itambé promove sobre concretar com Cimento Portland. Nela, a assessoria técnica da empresa destaca que a boa concretagem passa pelo seguinte roteiro:
• Qualidade dos materiais componentes
• Estudo de dosagem no laboratório
• Eficiência dos equipamentos de produção
• Treinamento dos colaboradores
• Transporte em estado fresco
• Lançamento bem planejado
• Adensamento com equipamento adequado
• Cura
• Descimbramento
• Transporte do concreto seco
Diante de todos esses cuidados, a ABESC destaca em seu manual o seguinte alerta: “O controle do concreto no seu estado fresco é de vital importância para garantir suas propriedades no estado endurecido. Um dos grandes desafios dos tecnologistas de concreto é compatibilizar o desempenho do concreto desenvolvido em laboratório com aquele entregue na obra. Isto porque estes concretos estão sujeitos a formas diferentes de manuseio, transporte, lançamento, adensamento e cura. Logo, a garantia da qualidade do CDC (Concreto Dosado em Central) depende diretamente de uma aplicação efetuada de acordo com práticas recomendas e com a normalização técnica vigente.”
Entrevistado
Reportagem com base no conteúdo do Manual do Concreto Dosado em Central, da Associação Brasileira das Empresas de Serviços de Concretagem (ABESC) e na palestra sobre “Concreto com Cimento Portland”, da Cia. de Cimento Itambé
Contatos
abesc@abesc.org.br
asstec@cimentoitambe.com.br
Jornalista responsável: Altair Santos MTB 2330