Entre as mudanças que o mundo vem sofrendo, em relação à ciência, à tecnologia e às comunicações, uma das mais profundas diz respeito à forma de entender, sistemicamente, os ciclos de criação, implantação e operação de um empreendimento, tanto quanto de considerar os riscos decorrentes disso. A empresa (assim como o indivíduo) está inserida nesse contexto e, particularmente, deve procurar incorporar a visão vigente, seja global, social, ambiental e organizacional, além de entender o impacto local das suas atividades. É preciso destacar que as empresas que querem prolongar suas atividades devem buscar um relacionamento ético, de respeito e de confiança mútua como os demais atores desse universo, como a própria sociedade, os órgãos de governo, os acionistas, os clientes, os funcionários, o patrimônio, os parceiros, fornecedores e prestadores de serviços e os concorrentes. Sem se esquecer, obviamente, de agir a favor dos interesses sociais (execendo sua efetiva cidadania) e da proteção ambiental. Entretanto, além de estar sintonizada com o mundo e a sociedade exteriores, é muito importante que a empresa também busque o seu próprio sincronismo organizacional. Isso implica alinhar os indicadores estratégicos dos processos e das pessoas. Para tanto, são necessários o redesenho e a gestão dos seus processos. O primeiro passo é dominar as suas áreas de conhecimento, tendo como base uma matriz de responsabilidade que permita a análise dinâmica da estrutura organizacional, evidenciando os relacionamentos entre as diversas áreas. Essa matriz pode fazer as vezes de um painel de controle, mostrando a interdependência interna das suas áreas de conhecimento. Assim, será possível identificar os processos existentes e a possível necessidade de redesenho, na medida em que ocorram alteração estratégicas na empresa ou para a melhoria contínua dos processos implantados. |