A semana vai chegando ao fim com um resultado aguardado há muito tempo pela cadeia brasileira de fornecedoras de serviços offshore. A Petrobrás abriu as propostas das empresas que disputaram a mega licitação para manutenção e reparo de diversas plataformas da Bacia de Campos.Como o Petronotícias publicou no início do mês, a concorrência ofereceu quatro lotes com orçamento referencial na casa dos R$ 800 milhões (exceto o lote 2, que estava avaliado em R$ 234 milhões). No lote 1, a melhor proposta foi daGranIHC, no valor de R$ 621,2 milhões. Já no lote 2, a oferta que ficou no topo da lista foi a daPetroJato, que propôs executar o contrato por R$ 165,1 milhões. No lote 3, a empresa com o melhor lance foi aSisnergy, com um orçamento de R$ 592,2 milhões. Por fim, o lote 4 também teve melhor valor apresentado pelaGranIHC– R$ 579,2 milhões. Agora, como de praxe, a licitação entrará na fase de habilitação técnica e econômica, onde as primeiras colocadas de cada lista serão confirmadas – ou não – como as vencedoras dos contratos.
O lote 1 foi dividido em dois contratos. O primeiro deles abrange o atendimento às plataformas P-18, P-19, P-20, P-35, P-43, P-47 e P-48 (campos de Marlim, Barracuda e Papa-Terra). Já o segundo contrato será direcionado às unidades P-61 e P-63 (Papa-Terra). O orçamento referencial desse lote era o maior de todos na licitação – R$ 869,2 milhões. Além da proposta da GranIHC, a Petrobrás recebeu ofertas da Sysenergy, Ocyan, Heftos, entre outras.
No lote 2, o menor de todos da concorrência, as atividades de manutenção e reparo serão realizadas nas unidades P-09, P-26, P-32, P-33 e P-37, com orçamento referencial de R$ 234,4 milhões. Aqui vale destacar que algumas dessas plataformas estão com planos de descomissionamento em análise ou aprovados pela Agência Nacional do Petróleo (ANP). Mas como já explicamos em outras reportagens, a Petrobrás precisa manter a integridade de suas plataformas, mesmo aquelas que já estão na fila do descomissionamento.
Apesar de ser o menor lote, 17 empresas se interessaram e apresentaram ofertas para conquistar o contrato do lote 2. Além da já citada PetroJato, que ficou em primeiro lugar, também figuram entre as concorrentes a Ocyan (4º lugar), a Método Engenharia (8º lugar), Heftos Óleo e Gás (12º lugar), para citar as mais conhecidas no mercado.
No lote 3, o contrato cobre as plataformas P-38, P-40, P-51, P-53 e P-56 (Marlim), com orçamento referencial de R$ 835,3 milhões. Ao todo, 18 empresas enviaram propostas, como Ocyan (2º), GranIHC (3º), Heftos Óleo e Gás (5º), Mota Engil (9º), Engeman (10º), entre outras. Por fim, o lote 4 engloba plataformas que estejam em campanhas com Unidade de Manutenção e Segurança (UMS) e foi orçado pela Petrobrás em R$ 824,2 milhões. A disputa atraiu 13 companhias.
Veja abaixo um resumo do resultado de cada um dos lotes:
LOTE 1 – P-18, P-19, P-20, P-35, P-43, P-47 e P-48 /P-61 e P-63
1) GranIHC – R$ 621,2 milhões
2) Sysenergy – R$ 650,6 milhões
3) Ocyan – R$ 680,7 milhões
4) Heftos Óleo e Gás – R$ 686,5 milhões
5) CRS Martime Service – R$ 708,5 milhões
LOTE 2 – P-61 e P-63
1) PetroJato- R$ 165,1 milhões
2) Multiplos Estaleiros do Brasil – R$ 170 milhões
3) GranIHC – R$ 182,001 milhões
4) Ocyan – R$ 184,7 milhões
5) A A S Junior – R$ 189,8 milhões
LOTE 3 – P-38, P-40, P-51, P-53 e P-56
1) Sisnergy – R$ 592,2 milhões
2) Ocyan – R$ 620,7 milhões
3) GranIHC – R$ 631,009 milhões
4) WM Manutenção e Reparação – R$ 643,1 milhões
5) Heftos Óleo e Gás – R$ 647,4 milhões
LOTE 4 – plataformas que estejam em campanhas com Unidade de Manutenção e Segurança (UMS)
1) GranIHC – R$ 579,2 milhões
2) Sysenergy – R$ 600,1 milhões
3) Heftos Óleo e Gás – R$ 666,4 milhões
4) CRS Martime Service – R$ 679,1 milhões
5) WM Manutenção e Reparação – R$ 683,2 milhões