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Saúde

Engenharia sanitária, saúde pública e a pandemia do coronavírus

- 21 de junho de 2021 422 Visualizações
Engenharia sanitária, saúde pública e a pandemia do coronavírus

Com a pandemia do novo coronavírus voltamos o olhar para os profissionais da engenharia sanitária na saúde pública – Foto: Divulgação

Considerada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como a “maior crise sanitária mundial da nossa época”, a pandemia do novo coronavírus expande o olhar da população para a importância do profissional da engenharia sanitária na saúde pública. O trabalho do engenheiro sanitarista resulta em direitos fundamentais do ser humano, como o saneamento e a gestão de resíduos, que impactam diretamente na qualidade de vida da população.

A crise amplifica as desigualdades sanitárias e regionais deixando ainda mais evidente o quanto a eficácia de sistemas de água e esgoto, e o acesso igualitário poderiam ter reduzido o impacto da pandemia na economia do mundo. Em Santa Catarina, quase 60% das cidades de SC não têm rede de coleta de esgoto, segundo dados divulgados em 2020 pelo IBGE.

A meta do Governo Federal é garantir que até 2033 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e a coleta de esgoto – Foto: Divulgação

Com a aprovação do novo Marco Legal do Saneamento Básico, em julho do ano passado, a meta do Governo Federal é alcançar a universalização até 2033, garantindo que 99% da população brasileira tenha acesso à água potável e 90% ao tratamento e a coleta de esgoto.

A gestão de resíduos sólidos e o impacto da pandemia nas coletas de lixo em todo país, além dos estudos sobre os danos ambientais dos resíduos nos recursos hídricos, assim como a presença do coronavírus nas águas, também são objetos de pesquisas das comunidades profissionais do setor e câmaras técnicas das principais entidades.

A questão sobre as condições de higiene durante a pandemia e a situação das comunidades vulneráveis que não dispõem de abastecimento de água coletivo ou mesmo água tratada e infraestrutura de moradia, fazendo com que campanhas como o #laveasmãos e #fiqueemcasa não sejam eficazes ou realistas com grande parte da população, gera o envolvimento desses profissionais nas políticas públicas em todo o país.

O mercado de trabalho para os engenheiros sanitaristas e ambientais se encontra em constante expansão – Foto: Divulgação

O mercado de trabalho para os engenheiros 18, e para os engenheiros sanitaristas e ambientais encontra-se constantemente em expansão, tanto em virtude da urgência pela ampliação dos indicadores de saneamento, como pelo aumento da consciência sustentável, já que estes profissionais também são responsáveis pelo diagnóstico, avaliação e preservação do ar, solo e da água, assim como os engenheiros ambientais.