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Tecnologia desenvolvida por brasileiros evita impactos ambientais no combate à corrosão

Assessoria de Imprensa - 30 de agosto de 2021 606 Visualizações
Tecnologia desenvolvida por brasileiros evita impactos ambientais no combate à corrosão

Com inúmeros malefícios ao meio ambiente, a tradicional operação de combate à corrosão de navios-plataforma, equipamentos e estruturas de aço está perdendo espaço para o processo de passivação. A proteção catódica (técnica usada para controlar a corrosão de uma superfície metálica) promove a formação de uma película protetora de elétrons e propicia a blindagem das superfícies de aço – o que evita seu desgaste e torna superado o processo de jateamento a base d´água (Ultra alta pressão), que causa prejuízos ambientais.

Acidentes como vazamentos de combustíveis e produtos químicos - bem como a utilização de milhares de litros de água para o jateamento - resultaram ultrapassados depois que uma equipe técnica de brasileiros desenvolveu esta nova tecnologia, já utilizada em empresas como Sabesp, Suzano, Qualy, entre outras. Atuando há 42 anos no segmento, o especialista em eletrônica Francisco Muller faz parte da equipe de desenvolvedores do equipamento portátil – o Anodo Passivar - que emite micropulsos elétricos de 0,05 Ampères para gerar uma película protetora de elétrons que blinda o aço da ação destrutiva da corrosão.

Cada equipamento é projetado para produzir uma trama de proteção de uma área de 40 m² e pode ser monitorado a distância. “Ao tornar desnecessário o jateamento regular das estruturas, evita-se, por exemplo, o consumo anual de 6.220.800 litros de água doce, utilizados no jateamento de um navio-plataforma”, compara Muller.

Vantagens

Além da vantagem financeira – uma vez que a passivação custa 65% menos que o processo convencional de jateamento e pintura -, o ganho ambiental com o equipamento portátil Anodo Passivar assegura a integridade dos dutos e das estruturas a serem protegidas, o que evita vazamentos dos produtos transportados, como gasolina, álcool ou qualquer outro produto químico e poluentes.

Com a passivação da estrutura, as rodadas cíclicas de jateamento se tornam desnecessárias. Os resíduos tóxicos e dejetos resultantes de constantes jateamentos são acondicionados em contêineres especiais e acabam armazenados em aterros sanitários. “Se não for bem feito, o descarte de contaminantes pode gerar derramamentos”, alerta Muller.

O Anodo Passivar não é vendido, mas alugado por um prazo mínimo de três anos, com garantia contra eventuais defeitos advindos de sobrecarga ou variação de tensão. O equipamento não atende somente o setor naval. Todos os segmentos onde houver aço e, inevitavelmente, corrosão podem contratar o serviço de passivação. Os resultados são os mesmos em torres eólicas, pontes de aço, portos marítimos, linhas de gás, minerodutos, gasodutos, indústria de turbina, de celulose, farmacêuticas etc.

Convencional x passivação

Da forma tradicional, a operação de uma bomba de jateamento requer a mobilização de sete profissionais qualificados e treinados: dois hidrojatistas, dois mecânicos, dois operadores e o pintores. Transportados por helicóptero, esses profissionais aumentam o item “Personnel on board” (POB) – com custos de hotelaria e alimentação e o elevam o risco de acidentes a bordo.

Quando o trabalho chega à popa do navio, já se pode observar corrosão na proa e todo o trabalho recomeça. “Uma pintura dessas em navio plataforma pode levar o ano inteiro. E quando se chega ao final está na hora de recomeçar. É uma infinidade de aço”, comenta o analista em petróleo e engenheiro de produção Antônio Ferreira, CEO da Passivar, que atua há 20 anos na Bacia de Campos (RJ).

Já no processo de passivação – após a despesa inicial do projeto para o orçamento – serão instalados os aparelhos necessários para cobrir toda a área de ação da estrutura de aço. Um pequeno projeto de 40 m2, como em veículos leves - caminhões ou tratores -, pode ser instalado em três horas. O cliente terá um custo mensal de manutenção com a garantia de que cada equipamento Anodo Passivar dura, em média, dez anos. O tempo de instalação varia de acordo com o tamanho da área a ser passivada.

Sobre a Passivar

A Passivar é uma empresa de serviços em sistemas de proteção catódica e no combate a corrosão por filme apassivador, com atuação no mercado nacional e internacional. Com mais de 45 anos de experiência no setor, o corpo técnico da Passivar é a força e um dos diferenciais da empresa. Os profissionais fazem parte da ABRACO – Associação Brasileira de Corrosão. Também são membros da NACE International – National Association of Corrosion Engineers – há mais de 25 anos.

A junção da visão inovadora com a expertise dos profissionais possibilitou o estabelecimento da Passivar, legalmente constituída em 2020, tendo como base a longa trajetória de seu corpo técnico na prestação de serviços que utilizam tecnologias patenteadas e de última geração.