Logotipo Engenharia Compartilhada
Home Notícias Arrecadação de royalties da mineração no Brasil já supera recorde de 2020
Mineração

Arrecadação de royalties da mineração no Brasil já supera recorde de 2020

Diário do Comércio - 08 de outubro de 2021 1138 Visualizações
Arrecadação de royalties da mineração no Brasil já supera recorde de 2020

Foto: Vale

A arrecadação brasileira de royalties da mineração, a chamada Cfem, somou R$ 6,68 bilhões no acumulado do ano até agosto, alta de 121% ante o mesmo período do ano passado e superando recorde registrado em 2020 completo, informou nesta quarta-feira o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram).

Em 2020, o volume total de royalties da mineração havia atingido uma máxima história de R$ 6,08 bilhões.

Os maiores valores de Cfem estão relacionados à produção de minério de ferro e preços mais altos do produto. Os royalties relativos à commodity somaram R$ 5,6 bilhões de janeiro a agosto, segundo o Ibram.

Importante item da pauta de exportação brasileira, o minério de ferro viu seus preços acelerarem na primeira metade do ano, com uma demanda firme da China. No entanto, a partir de junho, os preços perderam força refletindo maiores controles à produção de aço na China, entre outros fatores.

“As demais commodities estão com os preços em elevação ou estáveis, e os preços em 2021 são mais altos que em 2020”, disse o instituto.

A produção mineral nos primeiros oito meses do ano somou 833 milhões de toneladas, alta de 9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o faturamento no período cresceu 112%, para R$ 219,9 bilhões.

Investimentos – O Ibram também elevou a previsão de investimentos no setor mineral para o período 2021-2025, para US$ 41,36 bilhões, ante US$ 38 bilhões previstos anteriormente.

Dessa forma, haverá um avanço do volume de investimentos versus o período anterior 2020-2024, que estimava 38 bilhões de dólares.

Foram adicionados na previsão cerca de 6 bilhões de dólares em projetos socioambientais, segundo o instituto e alguns projetos saíram da contagem, principalmente devido à conclusões de obras.

Do volume total previsto até 2025, o Ibram apontou que 47% estão em execução e 53% estão programados. Os principais investimentos são para minério de ferro, cobre, fertilizantes, bauxita, além de ações climáticas e ferrovias e portos.