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Rubens Menin: um apaixonado por futebol e fundador da MRV (MRVE3), saiba mais sobre ele

Eu Quero Investir - 08 de novembro de 2021 561 Visualizações
Rubens Menin: um apaixonado por futebol e fundador da MRV (MRVE3), saiba mais sobre ele

É muito difícil hoje em dia encontrar alguém que não tenha ao menos ouvido falar da MRV Engenharia (MRVE3), incorporadora fundada por Rubens Menin em 1979. O que poucos sabem, no entanto, é que a empresa era considerada “patinho feio” no setor da construção civil quando surgiu no País.

O apelido veio justamente por ter focado em construções para famílias de baixa renda. Em uma palestra promovida pela Endeavor Brasil, o empresário chegou a dizer que recebeu críticas pelo fato de “a indústria popular não dar dinheiro”. Com o tempo, no entanto, provou que todos estavam errados. E muito errados.

Quem é Rubens Menin?

Mineiro de Belo Horizonte, Rubens Menin nasceu em uma família de classe média baixa, em março de 1956. Começou a ganhar seus primeiros trocados como engraxate e lavador de carros e, muito por conta disso, teve um olhar especial para o lado mais carente da população.

Menin se formou em engenharia civil pela Universidade Federal de Minas Gerais e, aos 22 anos, em 1979, encontrou um sócio disposto a fundar a MRV Engenharia. O foco? Claro, construções para as classes baixa e média da região.

“Começamos a MRV em 1979 e o PIB caiu 4,5% naquele ano. Respiramos um pouquinho, e depois caímos ainda mais. Era igual caranguejo: um passo pra frente, um pra trás. Fomos vivendo de crise em crise”, comentou, em entrevista para o site TC.

Hoje, Menin é um empresário de sucesso, dono de uma fortuna de quase R$ 20 bilhões, mas que não gosta de falar sobre isso. Tanto que é conhecido como “o bilionário oculto”, tamanha sua aversão pelos holofotes.

O bom trabalho de Menin, principalmente no desenvolvimento da MRV, no entanto, não é discreto como ele. Tanto que ganhou o prêmio global da Ernst & Young (EY) de empreendedor do ano, em 2018.

Minha Casa, Minha Vida: o boom de Menin e da MRV

A empresa passou a ganhar nome no mercado, solidificar a base e acumular experiência e lucro, principalmente com a implementação do plano Real no País, em 1994.

O jogo mudou definitivamente, e a analogia com o futebol vocês verão mais à frente o porquê é precisa no caso de Rubens Menin, com a criação do programa do Governo Federal “Minha Casa, Minha Vida”.

A partir daí, a MRV, literalmente, nadou de braçada, e passou a ser reconhecida como referência em toda a América Latina.
Foi o programa de governo que catapultou a MRV no cenário mundial, e ajudou a empresa a, hoje, estar avaliada em mais de R$ 8 bilhões no mercado de ações.

Investimentos diversificados

Adepto ao dito popular que diz não ser prudente colocar todos os ovos em uma só cesta, Rubens Menin abriu o leque para investimentos variados, além de manter o controle da MRV Engenharia.

O empresário passou a apostar em fintechs e, hoje, faz parte do conselho do Banco Inter (BIDI11), um dos que mais crescem no setor. Além disso, há dois anos, obteve o licenciamento da marca CNN e inaugurou a filial da rede de notícias americana no Brasil. Ele também tem 100% de participação na principal rádio de Minas Gerais, a Itatiaia.

Outra área em que colocou parte de sua fortuna, hoje estimada em R$ 18,9 bilhões, segundo a revista Forbes, foi a de logística. Rubens Menin é presidente do Conselho de Administração da Log Commercial Properties (LOGG3), que atua no segmento de galpões logísticos.

A veia esportiva e o lado torcedor

Como dissemos mais no início desse conteúdo, o uso da analogia “o jogo mudou” casa perfeitamente com a paixão do empresário pelo esporte, mais precisamente pelo futebol. Rubens Menin é um torcedor apaixonado do Atlético-MG e, não à toa, a MRV é uma das patrocinadoras do clube.
Menin também chegou a ser um dos patrocinadores de Bruno Senna, sobrinho do eterno ídolo Ayrton Senna, no pouco tempo em que o jovem tentou seguir os passos do tio nas pistas de Fórmula 1, mas sem sucesso.

A ideia para o clube de coração, segundo o site Moon BH, é das mais ousadas. Rubens Menin, que já é credor do Atlético-MG em cerca de R$ 400 milhões, sonha ver o Galo (apelido do clube) virar clube-empresa e, em breve, ter ações listadas na Bolsa. Se isso acontecer, ele não tem dúvidas: terá ações, e muitas, da equipe mineira, até o limite que a lei permitir (49%).