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Conheça a nova formação do Comitê do Programa Mulher do Crea-SP

ASSESSORIA DE IMPRENSA - 13 de março de 2024 816 Visualizações
Conheça a nova formação do Comitê do Programa Mulher do Crea-SP

[Imagem: Divulgação]


Aumentar a presença de mulheres nas profissões da área tecnológica, empoderá-las, capacitá-las e garantir que elas entrem e permaneçam no mercado de trabalho é um compromisso do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Estado de São Paulo (Crea-SP). Cada vez mais fortalecido, o Programa Mulher, iniciativa voltada para a valorização e o protagonismo das mulheres, está com a equipe renovada e terá reuniões mensais para trabalhar por mais diversidade, pauta prioritária na gestão da primeira presidente do Conselho, a engenheira Lígia Mackey.

Em 2021, o número de mulheres registradas no Sistema Confea/Crea e Mútua era de 14%. Em 2023, já avançou para 19%. São mais de 108 mil mulheres só nos estados do Sudeste (São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Minas Gerais). No Crea-SP, as mulheres compõem mais de 54% do quadro funcional, 32% estão em cargos de liderança e a atual diretoria conta com 100% mais presença feminina que na gestão anterior.

“O trabalho do Comitê é muito especial. Com um time renovado, buscamos o fortalecimento das ações de valorização de gênero, trazendo para o nosso Conselho todas as dificuldades que encontramos no exercício das profissões e as soluções conjuntas para eles”, afirma Lígia. “Sou a primeira presidente do Crea-SP e defendo que, durante a minha gestão, voltemos os nossos esforços para permitir que mais profissionais conquistem esse e outros espaços de liderança”, completa.

Sob comando da engenheira Letícia Dias de Souza, o Comitê Gestor do Programa Mulher é composto ainda pelas engenheiras Marci dos Reis Alves, Inka Vasconcelos, Nauany da Costa Xavier, Izildinha Valeria de Aguiar Nascimento e Erica Alves de Oliveira. “Acredito que se você quer mudança, tem que ser um dos agentes para que ela aconteça. Por isso, topei este desafio”, conta a coordenadora do grupo.

Outras políticas de diversidade também entraram em discussão. Nauany é uma mulher preta. Como engenheira, ela optou por atender exclusivamente clientes mulheres e explica o porquê disso. “Na minha sala, eu era a única mulher negra. De 120 pessoas que ingressaram, eu fui uma das poucas mulheres a se formarem e a única negra. Sou engenheira porque quis fazer diferença na vida das pessoas”, relata.