Logotipo Engenharia Compartilhada
Home Notícias Como o estudo de cores influencia o design de interiores?
DESIGN

Como o estudo de cores influencia o design de interiores?

Assessoria de Imprensa - 27 de novembro de 2024 7 Visualizações
Como o estudo de cores influencia o design de interiores?

Roberta Zaghe, fundadora da Casaquadrada


As cores desempenham um papel crucial no design de interiores, não apenas na estética, mas na funcionalidade dos espaços. A escolha da paleta de cores, por exemplo, pode influenciar desde a percepção de um ambiente até o comportamento das pessoas que o frequentam. Para entender a importância dessa decisão, a arquiteta Roberta Zaghe, fundadora da Casaquadrada, a convite da Montana Química, especialista no tratamento, proteção e preservação de madeira, detalha os fatores que tornam o estudo de cores essencial para projetos de interiores.

No processo de criação de um projeto, a escolha das cores é uma das decisões mais impactantes. Segundo Roberta Zaghe, as cores influenciam não apenas a parte emocional, como é abordado pela psicologia das cores, mas também questões funcionais como a iluminação e a delimitação de espaços. “Quanto mais claras as cores, mais luz natural ou artificial é refletida, mas nem sempre isso é desejado, como em ambientes que buscam mais conforto, como quartos ou restaurantes. As cores também podem ajudar a separar ambientes dentro de um mesmo cômodo”, explica.

Escolha da paleta de cores

A seleção das cores de um ambiente deve levar em conta o que o cliente deseja e precisa, além de suas expectativas em relação ao espaço. “O cliente pode preferir cores vivas ou mais sóbrias, dependendo de como ele quer se sentir dentro daquele ambiente”, comenta a arquiteta. Se o espaço é grande, por exemplo, pode ser necessário criar divisões visuais, e isso pode ser feito por meio das cores, além de garantir conforto e sofisticação, conforme as exigências de cada cliente.

Diversos estudos indicam que as cores podem afetar diretamente o humor e o comportamento das pessoas. Roberta conta um caso emblemático de uma loja de departamento que pintou os tetos de preto, resultando em uma queda de vendas de 40%. “O público achou a loja mais sofisticada do que deveria, criando uma sensação de que os produtos eram caros demais”, explica. Esse exemplo ilustra como a escolha errada da cor pode influenciar o comportamento do consumidor e, consequentemente, o sucesso de um negócio.

A iluminação é outro fator que impacta diretamente na percepção das cores. Com diferentes temperaturas de luz, um ambiente pode mudar drasticamente de cor. Para quem trabalha com design de interiores, é importante também considerar o índice de reprodução de cor (IRC), utilizado em lâmpadas para garantir que as cores sejam vistas da forma mais realista possível, especialmente em projetos que exigem precisão, como no design de interiores.

Desafios

Entre os maiores desafios encontrados pelos designers está a resistência de alguns clientes a cores mais vibrantes. “O que mais ouvimos é: ‘não quero nada colorido’. A cor traz vida ao ambiente, transmite personalidade e cria atmosferas únicas”, afirma Roberta. Para lidar com essa situação, os designers costumam sugerir uma base neutra combinada com pontos de cor ou optar por paletas monocromáticas, onde uma única cor é utilizada em diferentes tons e intensidades, garantindo harmonia e estilo.

Materiais como a madeira, um clássico no design de interiores, combinam perfeitamente com diversas paletas de cores. De acordo com Roberta, a madeira harmoniza especialmente bem com tons que lembram a natureza, como verde, azul, amarelo e marrom, criando uma sensação de acolhimento e conexão com o ambiente externo. “A chave é entender a intenção da combinação e como as cores podem ressaltar a beleza natural dos materiais”, completa.

Tendências

Embora as tendências de cores sejam influenciadas por diversos fatores, como o mundo da moda, Roberta reforça a importância do bom senso na escolha das tonalidades para um projeto. “As cores podem ser lindas, mas o importante é avaliar se elas se encaixam no ambiente e se transmitem a sensação desejada. O bom senso deve sempre ser o guia para não seguir uma tendência sem considerar o impacto real no espaço.”

Leandro Santos, supervisor da linha Flora, unidade de negócio da Montana Química, complementa que o uso de tintas de alta performance pode potencializar ainda mais os resultados estéticos e funcionais de qualquer projeto, com opções de acabamentos texturizados, lacas e tintas metalizadas que atendem a diferentes necessidades e estilos.

"As tintas de alta performance permitem que o designer explore padrões únicos de textura e cor, criando ambientes que aliam estética e funcionalidade. A aplicação de acabamentos específicos pode destacar elementos do espaço, valorizando o projeto com resultados duradouros," afirma Santos.