Empresa investiu em tecnologia, estudos prévios e logística para concretar o bloco estrutural do empreendimento Marena em tempo recorde
A obra do empreendimento Marena, em construção em Balneário Camboriú, tornou-se mais um marco na história da Embraed. A incorporadora, reconhecida pela qualidade e exclusividade de seus empreendimentos, investiu em tecnologia e logística na concretagem do bloco estrutural do edifício, que envolveu uma operação gigantesca.
Foram utilizados 3.384 m³ de concreto, 423 caminhões betoneira, 270 mil quilos de gelo e 120 pessoas envolvidas. “O gelo é misturado à massa e utilizado para reduzir a temperatura da pega [endurecimento do cimento], processo químico que gera calor e que, se passar dos 60ºC, tem risco de gerar trincas, o que pode comprometer a estrutura”, explica Emerson Pompeo, diretor de engenharia e obras da Embraed.
Para eliminar qualquer possibilidade nesse sentido, além do gelo, a concretagem contou com a adição de aditivos para retardar o processo de pega e com termopares, espécie de termômetro inserido em diversas camadas do concreto para registrar e enviar, em tempo real, os dados de temperatura no interior da massa do bloco para monitoramento e controle.
“Fizemos o planejamento junto com a concreteira e tivemos o acompanhamento de um técnico terceirizado para o desenvolvimento do traço [“receita” da massa de concreto], a escolha do concreto autoadensável (que flui e se acomoda por conta própria, sem a necessidade de vibração) e para a logística, que contemplou o trabalho de caminhões betoneira com duas lanças simultâneas, uma em cada rua. Isso garantiu a qualidade e a velocidade da concretagem, realizada em três dias, tempo recorde que impacta nos custos indiretos e no cronograma da obra”, acrescenta o diretor.
Estrutura
Aos números expressivos da etapa de concretagem, somam-se os da estrutura do bloco que recebeu a massa de concreto. Foram utilizados 360 mil quilos de aço, que também trouxe inovações tecnológicas à obra do Marena. Tal característica eleva ainda mais a resistência à tração e o desempenho da construção em comparação às que utilizam o aço convencional, garantindo maior integridade e estabilidade às estruturas do edifício.
“Onde não havia prédios vizinhos, trabalhamos com paredes diafragma de 16 a 18 metros de profundidade, além de tirantes nas cortinas para garantir a estabilidade. Nos locais próximos às edificações vizinhas, usamos estroncas metálicas no lugar dos tirantes tradicionais para garantir a estabilidade das paredes de contenção, evitando qualquer risco”, completa Pompeo.