A Armac, referência nacional em prestação de serviços especializados e complexos, locação de equipamentos e venda de seminovos, anunciou seus resultados consolidados de 2024, com destaque para uma receita de mais de R$ 1,9 bilhão, um crescimento de 30,5% em relação ao ano anterior.
Mais de 75% da receita foi composta por contratos de longo prazo. “O valor dos contratos de longo prazo é a resiliência que nos fortalece em momentos econômicos de incertezas e o que nos permitiu terminar 2024 em uma posição competitiva favorável, quando consideradas as dificuldades financeiras que outras locadoras de linha amarela estão enfrentando”, afirma Fernando Aragão, CEO da Armac.
A frota de ativos da companhia cresceu em mais de 10%, encerrado 2024 com mais de 11.200 equipamentos e máquinas, idade média de 2,5 anos e a valor de reposição superior a R$ 4,0 bilhões. A Armac encerrou o exercício com lucro líquido de R$ 175,6 milhões e EBTIDA de R$ 726,5 milhões. Ao longo de 2024, a companhia investiu R$ 705,6 milhões, sendo R$ 614 milhões destinados à aquisição de máquinas e veículos de suporte, e R$ 65 milhões na aquisição da Terram Engenharia.
Com mais de 430 mil ordens de serviço executadas em 2024, a Armac reforçou sua posição de liderança em manutenção e gestão de ativos, alavancada por 30 estruturas próprias em todo país, incluindo o maior complexo de manutenção da América Latina, com 300 mil m², em Vargem Grande Paulista. Desde 2021, a companhia estima que as economias geradas apenas com eficiência em manutenção superam R$ 150 milhões, mesmo com inflação de peças e mão de obra acumuladas de 37% e 28%, respectivamente.
A geração de caixa operacional atingiu R$ 449,5 milhões. A empresa manteve sua abordagem conservadora na gestão de liquidez e concluiu o ano com liquidez suficiente para cobrir todas as amortizações de dívida até 2029. Como resultado, a Armac detém o menor custo de dívida do setor (CDI +1,5%) e o maior prazo médio de amortização: 5,9 anos.
Perspectivas para 2025: disciplina financeira e foco em valor
A Armac inicia 2025 com foco redobrado em rigor operacional e alocação eficiente de capital. A estratégia para o ano inclui controle da alavancagem, ocupação elevada da frota e revisão de contratos com baixa rentabilidade, reforçando o compromisso com a criação de valor de longo prazo.
“Essas decisões são fundamentais para maximizar a criação de valor para nossos acionistas no longo prazo e posicionar a companhia para continuar crescendo e consolidando seu mercado nos anos à frente”, finaliza o CEO.