Dia 5 de Novembro de 2015 foi um dia marcante para os moradores de Mariana. Dia marcado pelo desmoronamento da barragem da mineradora Samarco (Minas Gerais), em que parte da barragem se rompeu e uma enxurrada de lama destruiu o distrito. O Ministério Público de Minas (MP-MG) ficou responsável por averiguar quais foram as causas que levaram a essa situação.

As investigações foram feitas com parcerias da Geomecânica e Norwegian Geotechnical Institute, e foi constatado que em 2013 foi realizado reparos e um “recuo na face da barragem” por causa de problemas de vazamento. A Samarco em seguida, realizou elevações que não foram previstas, e isso desestabilizou a estrutura, sendo a causa do rompimento.

O aumento da capacidade da represa também se tornou um dos problemas enfrentados, já que a velocidade de alteamento recomendada é de 4,6 a 9,1 metros/ano, e só entre julho de 2014 e outubro de 2015 o levantamento apontou uma alteração de cerca de 12,3 metros/ano.

Recentemente foi lançado o relatório final que apontou que as ampliações feitas na parte frontal da represa causaram a ruína da obra. A tragédia deixou cerca de 18 mortos e 1 desaparecido além dos da onda de rejeitos que passou pelo trecho do Rio Doce, no norte do Espírito Santo.