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Plataforma de inteligência artificial na área florestal

poyry.com.br - 23 de agosto de 2016 724 Visualizações
Um investimento de US$ 500 milhões (aproximadamente R$ 1,6 bilhão), previsto pelo Estado do Paraná para serem aplicados em infraestrutura, beneficiará a Região dos Campos Gerais. E Ponta Grossa, que já se destaca por suas características logísticas, será contemplada com um investimento que potencializará ainda mais esse ponto forte: a construção de um centro logístico intermodal. Castro também deverá ser beneficiada, para a construção do ‘contorno’ do município, com a pavimentação na PR-090, que ligará os dois distritos industriais. Os recursos estão sendo reivindicados junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
Conforme explica Rejane Karam, Coordenadora de Gestão de Planos de Programas de Infraestrutura e Logística do Estado do Paraná, quando foram feitos os estudos para o projeto, foram identificadas demandas reprimidas em algumas áreas usadas como terminais ferroviários, como no terminal logístico de Cascavel e no de Guarapuava. “Descobrimos, também, outras potencialidades quando elencamos aquilo que já estava sendo maturado em situações separadas, como Guaíra, que tem um projeto de ferrovia passando por lá; Maringá, que tem um eixo equidistante com grandes cooperativas; e Ponta Grossa, que tem uma grande estrutura de armazenagem e é referência no Brasil”, descreve, lembrando da Conab, que tem capacidade de armazenar mais de dois milhões de toneladas. Por esse motivo, Ponta Grossa foi elencada, junto com Cascavel, Maringá, Guarapuava e Guaíra
Neste primeiro momento, foi identificada a demanda. Agora, com técnicos do banco, deverá haver um amadurecimento da ideia. “O estudo de viabilidade técnico, econômico e ambiental, feito pelo banco, vai indicar os elementos, como quais cargas de maior valor de agregação nesse ambiente logístico, a área comum para transbordo, de ferrovias e rodovias, ou sistemas de armazenagem”, explica. Ela destaca a vocação de Ponta Grossa como um dos maiores eixos industriais do Paraná, o que justifica o centro logístico. “É próxima do Afonso Pena, dos portos, e caminho de chegada do Norte e Oeste. Tem excelente potencial logístico, que já é usado de forma fragmentada, então se destaca pela vocação natural”, completa.
O local para a implantação desse centro logístico e os valores investidos também serão definidos posteriormente, quando for desenvolvido o projeto de engenharia. “Temos o desenho do projeto maior. Mas é o plano que vai nos dizer o que, onde e em que tempo investir. Isso faz parte de um planejamento estruturado, que vem amadurecendo diante das necessidades e que vai ser desenvolvida em etapas”. Assim, segundo ela, depois de ter o projeto executivo, que vai ser definido a forma que será realizado esse investimento, se todo com dinheiro público ou explorada através de uma parceria público-privada, por exemplo.


Banco indica profissionais qualificados para os estudos
Rejane Karam destaca que esse projeto foi desenhado há alguns anos, com o objetivo de potencializar a logística intermodal, que contemplasse não apenas as rodovias, mas ferrovias, aeroportos, entre outros. “O projeto foi entregue ao governo federal, mas teria que ser analisado. E, para esse programa, por uma série de restrições, não liberaram o investimento”, explica, afirmando que, do montante, R$ 300 milhões seriam financiados junto ao BID. “O banco indica profissionais altamente qualificados que podem vir de fora para contribuir com esses estudos”, esclarece. No entanto, ela acredita que é apenas questão de tempo, e que o Paraná aguarda o aval do Governo Federal. “Mas, de qualquer forma, parece que vai sair do lugar”, conclui.
 
Governo Federal promete que irá agilizar avaliação
O secretário de Assuntos Internacionais (Seain) do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, Jorge Arbache, informou, na última terça-feira, dia16, que vai agilizar a avaliação técnica do financiamento do BID ao Governo Paraná. Após reunião com o secretário de Estado de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho, e sua equipe técnica, em Brasília, Arbache disse que vai colocar o pedido paranaense em discussão na próxima reunião da Seain, na primeira quinzena de setembro. Para o secretário, o Estado esta se preparando para melhorar a infraestrutura hoje e planejar o futuro. “Esta é uma cobrança permanente do governador Beto Richa, que trabalha para ajudar o setor produtivo a crescer e ter melhores condições para escoar a produção paranaense”, disse Richa Filho
 
Centros Logísticos
Os cinco centros logísticos servirão como pontos de armazenagem de grãos, estacionamentos e áreas de serviços. Serão pontos de apoio público que visam potencializar e estimular novas integrações entre os diferentes modais de transporte: rodoviário, ferroviário, hidroviário e aeroportuário.