Grandes cidades são o fiel da balança no aquecimento global
Infraroi
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07 de dezembro de 2016
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Para manter o aquecimento global abaixo de 1,5 graus Célsius, as megacidades do mundo devem agir para alcançar o pico de suas emissões em 2020 e, em seguida, reduzir pela metade as emissões de carbono de cada cidadão em uma década, passando da atual média de 5 toneladas de CO2e per capita para 3 toneladas de CO2e per capita em 2030. Esta é uma das conclusões do documento Deadline 2020: Como As Cidades Farão o Trabalho, lançado durante a Cúpula dos Prefeitos do C40, realizada na Cidade do México.
De acordo com o estudo, se todas as cidades de 100 mil pessoas ou mais agirem sobre as recomendações do relatório, o mundo chegará a 40% das reduções de emissões necessárias para evitar um aquecimento global catastrófico. O relatório também mostra que, para alcançar este objetivo, são necessários cerca de 375 bilhões de dólares em investimentos em infraestrutura de baixo carbono nas cidades do C40 ao longo dos próximos quatro anos. Esses investimentos devem transformar economias inteiras através da criação de emprego e da melhora da infraestrutura, da saúde pública e da qualidade de vida.
Quatro recomendações básicas para cidades sustentáveis:
1. Acelerar a ação: 11 mil ações já estão em andamento nas cidades do C40. Dentro de quatro anos, 14 mil ações adicionais estarão em curso pelas cidades do C40. Elas vão de planejamento e etapas-piloto a iniciativas completas transformadoras em toda a cidade.
2. Foco em setores de trânsito e da construção: realizar tais ações e garantir que 54% estejam em uma escala de transformação em toda a cidade até 2020 é essencial para alcançar zero emissões até 2050.
3. Planejamento urbano inteligente pode fazer a diferença: o desenvolvimento de cidades compactas, conectadas e coordenadas permite economias significativas em emissões indiretas e evita a estagnação nas elevadas emissões das infraestruturas ineficientes.
4. Parcerias e a colaboração: dentro das cidades, elas serão fundamentais para atender o caminho da ação de 2020, mas não serão suficientes. As cidades devem trabalhar para além das fronteiras administrativas, colaborando com atores regionais e nacionais, ainda mais para garantir que a infraestrutura nacional e internacional que atende também sejam transformadas de acordo com as metas futuras.