O transporte pessoal muda as cidades brasileiras. Soluções de mobilidade em geral, sistemas de gerenciamento de trânsito e a expansão das redes de metrôs prometem ajudar a solucionar o congestionamento das ruas e a qualidade decrescente de vida nas áreas centrais das cidades. Muitas megacidades da América Latina já alcançaram o desenvolvimento sustentável com sistemas amplos de transporte urbano e com soluções de mobilidade inteligente. No entanto, esses sistemas não tiveram muito sucesso ao enfrentar o desafio mais importante de diminuir o uso do automóvel. Esse esforço é necessário para transformar a cultura extremamente arraigada na região de uso de transporte individual. As considerações de custo tiveram influência nas redes públicas de transporte da região. Um exemplo notável é o de Curitiba – uma cidade verde e um modelo mundial em transporte sustentável: Ela lançou seus primeiros sistemas de trânsito rápido de ônibus, e agora a maioria das cidades já tem ou está criando sistemas assim. Mas os ônibus simplesmente não são suficientes para atender à necessidade crescente de mobilidade nas metrópoles brasileiras. Ainda que utilizem faixas exclusivas, os ônibus ainda são muito mais lentos que o transporte sobre trilhos. Outro problema é que a sua capacidade é muito baixa para atender a uma população em crescimento – e eles aumentam as emissões de poluentes dentro da cidade. Os primeiros passos para melhorar essa situação já foram tomados: em São Paulo, por exemplo, alguns ônibus foram convertidos para funcionamento com etanol, ao passo que outros são veículos híbridos movidos a eletricidade com o uso de linhas suspensas. O metrô como uma solução São Paulo está dando um passo além. Apesar de os ônibus ainda serem o principal meio de transporte nessa megacidade, transportando oito milhões de pessoas todos os dias, o metrô tem um papel fundamental no transporte de quatro milhões de passageiros por dia, dos quais 500 mil usam a linha 4-amarela. Essa linha é a extensão mais recente e mais inovadora da rede metroviária de São Paulo. Com quase 13 km de extensão, a linha 4-amarela é a única linha de metrô sem maquinista da América do Sul. A Siemens teve uma participação fundamental no processo de mobilidade, fornecendo acionadores e tecnologias de controle, um sistema de gestão de energia e as comunicações de toda a linha, circulação de ar e infraestrutura de segurança. A Siemens também está ajudando a modernizar a rede de metrô já existente em São Paulo para melhorar a mobilidade urbana. A megacidade do Rio de Janeiro também está investindo em metrôs. Agora a população pode ir da lendária praia de Ipanema de modo conveniente pelos trens urbanos em vez de ônibus quentes e sufocantes. Uma extensão da linha 1 foi concluída em dezembro de 2009. As estações são até mesmo equipadas com bicicletários monitorados por vídeo. A Siemens forneceu componentes de mobilidade importantes para a nova seção, inclusive a iluminação, sistema de vigilância, fornecimento de energia de emergência, sala de comando e infraestrutura de comunicações. Gestão de trânsito para a megacidade O volume de trânsito nas ruas continua a aumentar a um ritmo mais rápido que a capacidade da malha viária, e os congestionamentos causam problemas de mobilidade cada vez maiores nas megacidades. A implantação de um sistema efetivo de gestão de trânsito e de transporte urbano pode trazer muitos benefícios e contribuir para um desenvolvimento sustentável. O sistema de controle de tecnologia avançada da Siemens, o PC SCOOT, que está gerenciando os fluxos de trânsito em grandes partes de São Paulo, está facilitando o trabalho das autoridades locais. O respectivo software, que também é da Siemens, está ajudando a garantir que as 450 interseções atualmente controladas pelo PC SCOOT continuem a ser gerenciadas com eficiência no futuro. Visão para mobilidade elétrica A mobilidade elétrica terá um papel cada vez mais importante nos conceitos de trânsito com eficiência energética para o desenvolvimento sustentável de megacidades e pode ser combinada com a smart grid. Os carros elétricos e veículos híbridos oferecem uma forma de mobilidade que preserva recursos e não prejudica o ambiente, especialmente no que se refere ao transporte privado. A linha 4-amarela é a única linha de metrô sem maquinista da América do Sul. Essa linha transporta 500.000 passageiros por dia. Mobilidade urbana: o que fazer para escapar do trânsito caótico |