Logotipo Engenharia Compartilhada
Home Notícias A modernidade chega aos aeroportos?

A modernidade chega aos aeroportos?

por Carlos José Marques – Istoé Dinheiro - 27 de novembro de 2013 763 Visualizações
A modernidade chega aos aeroportos?
 
Na concorrência pelos aeroportos brasileiros, com a entrada da expertise de grandes operadores mundiais, a principal dúvida e expectativa que inquieta corações e mentes dos usuários é: poderá o País, finalmente, contar com uma infraestrutura aeroportuária eficiente, à altura de suas necessidades? Quando, e em que proporção, a modernidade chegará às instalações dos terminais levados a leilão? Por décadas, o descaso estatal, aliado à falta de planejamento de longo prazo e a investimentos risíveis, quase provocou o colapso do sistema. 
Agora as autoridades parecem dispostas a mudar esse estado de coisas – e, quem sabe, entregar uma nova realidade logo a partir da Copa do Mundo do ano que vem. O atual plano de injeção de recursos, da ordem de R$ 25 bilhões, é o maior já orçado para o setor da aviação nacional em toda a sua história. O importante é saber como esse dinheiro será aplicado, os canais de financiamento e a forma de controle oficial dos desembolsos e prazos para que as mudanças em curso rapidamente se revertam em benefício ao usuário. 
Gargalos nas estruturas de check-in, nas áreas destinadas a escoamento de bagagem e de controle pela polícia, além de pistas precárias, estão entre os principais problemas verificados diariamente em boa parte dos aeroportos. A ampliação de fingers de embarque, mais espaço nos pátios para as aeronaves e um maior número de vagas de garagem são outras prioridades desejadas por aqueles que têm de enfrentar a via crucis de voar em território nacional. 
O Brasil no campo aeroportuário ficou na rabeira, mesmo se comparado a países vizinhos e a emergentes em geral. O que há a lamentar é a demora para a entrada em processo dessas concessões, com as consequências negativas visíveis decorrentes do atraso. Seguidas mudanças no modelo de leilão, negociações arrastadas e as rígidas – e equivocadas – regras que limitavam o lucro almejado pelos concorrentes retardaram por quase um ano a disputa. Que o mais rapidamente possível venham outras concorrências na área para colocar o Brasil em sintonia com o que há de melhor pelo mundo.