Uma economia baseada em recursos primários precisa se sofisticar para poder enriquecer. A mineração em si é atividade primária exportadora.
Mas para alguns países, como a Suécia, ela virou plataforma de sofisticação tecnológica com empresas como a Sandvik, que desenvolveu perfuratrizes que dão precisão à explosão de jazidas.
No coração destas máquinas, um componente chamado Drifter traduz o sistema de forças hidráulicas e pneumáticas em movimentos rotacionais e/ou percussivos.
A Sandvik começa no séc.19 como siderúrgica, aproveitando-se das grandes jazidas de minério de ferro que tem a Suécia. Partiu disso para se tornar uma Universidade Produtiva de mineração e processamento de minérios.
Mas não o fez sozinha.
A Atlas Copco também é sueca e tem história parecida. Desenvolveu tecnologias similares e outras. Mas criou uma divisão altamente especializada que depois se separou, a Epiroc.
A Epiroc está na fronteira da fronteira da mineração subterrânea, com inovações radicais como o Mobile Miner, que dispensa explosivos para abertura de túneis subterrâneos.
O maior equipamento do mundo de mineração, a Bagger, usada na extração de carvão é alemã.
A ThyssenKrupp vende uma dessas por US$ 100 milhões mais contratos eternos de manutenção e assistência. Quem compra tudo isso? Países como o pobre Brasil.