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Energia não renovável das usinas termelétricas, com combustível fóssil, carvão mineral e nuclear

- 30 de abril de 2014 3234 Visualizações
Energia não renovável das usinas termelétricas, com combustível fóssil, carvão mineral e nuclear


Em seu estado bruto, ele é composto principalmente por metano, com proporções variadas de etano, propano, butano, hidrocarbonetos mais pesados e também CO2. N2,H2S, água, ácido clorídico, metanol e outras impurezas. Os maiores teores de carbono são encontrados no gás natural não associado (20) (Gasnet, 1999).
As principais propriedades desse tipo de gás são a densidade em realação ao ar, o poder calorífico, o índice de Wobbe, o ponto de orvalho da água e dos hidrocarbonetos e os teores de carbono, CO2, hidrogênio, oxigênio e compostos sulfurosos.
Outras características intrínsecas importantes são os baixos índices de emissão de poluentes, em comparação a outros combustíveis fóseis, rápida dispersão em caso de vazamento, baixos índices de odor e de contaminantes.
Versátil, o gás natural pode ser utilizado em aplicações domésticas, industriais e automotivas, substituindo a gsolina, o etanol, o óleo diesel e como fonte de geração de energia elétrica.
Atualmente, a principal aplicação do carvão mineral no mundo é a geração de energia elétrica, por meio de usinas termelétricas.
Em segundo lugar, vem a aplicação industrial para a geração de calor (energia térmica), necessário aos processos de produção tais como secagem de produtos, cerâmicas e fabricação de vidros.
Um desdobramento natural dessa atividade - e que também tem se expandido - é a cogeração ou itilização do vapor aplicado no processo industrial também para a produção de energia elétrica.
As reservas brasileiras são compostas pelo carvão dos tipos linhito e sub-betuminoso. As maiores jazidas situam-se no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina. As menores, no Paraná e em São Paulo. O Brasil ocupa o 10o lugar no ranking mundial de reservas de carvão mineral e, segundo a Associação Basileira do Carvão Mineral (ABCM), as reservas conhecidas poderiam geram 17 MW de energia. Do volume total de reservas, o Rio Grande do Sul responde por 89,25%, Santa Catarina, 10,41%, Paraná, 0,32%, e São Paulo, apenas 0,02%. Somente a jaziade de Candiota (RS) possui 38% de todo o carvão nacional.
Em linhas gerais, as usinas nucleares são semelhantes às termelétricas convencionais em ciclo simples. Basicamente, o processo envolve o aquecimento de vapor a alta pressão que, ao se expandir, aciona uma turbina térmica, movimentando um gerador elétrico acoplado ao seu eixo. O vapor que sai da turbina, em baixa pressão, é resfriado, condensado e novamente aquecido, reiniciando o ciclo térmico.
As principais diferenças de funcionamento entre as usinas termelétricas convencionais e as termonucleares estão no tipo de combustível utilizado e na forma de aquecimento e vaporização da água.
O acidente que aconteceu no Japão, ocasionado por um terremoto de grandes proporções seguido de tsunami (com ondas de 14 metros), vitimando 18 mil pessoas, desencadeou a maior crise já vivida pelo Japão, com graves problemas para sua indústria e o imediato fechamento de 11 reatores nucleares de Fukushina. As reações políticas e econômicas decorrentes desse acidente certamente influenciarão o futuro energético mundial e poderão tornar o mundo mais poluído e a energia muito mais cara.
No Brasil, a Eletronuclear tem por finalidade projetar, construir e operar usinas nucleares. Opera, atualmente, a Central Nuclear Almirante Álvaro Alberto (CNAAA), localizada em Angra dos Reis (RJ), com capacidade total de 2.007 MW. Dentre os projetos da empresa, destaca-se a construção de Angra 3.
Segundo a Eletronuclear, ela será a terceira usina da CNAAA, localizada na praia de Itaorna, em Angra dos /Reis. Quando entrar em operação comercial em maio de 2018, a nova unidade, com potência de 1.405 MW, será capaz de gerar mais de 12 milhões de MW/hora por ano, energia suficiente para abastecer as cidades de Brasília e Belo Horizonte durante o mesmo período. Com Angra 3, a energia nuclear passará a gerar o equivalente a 50% do consumo do estado do Rio de Janeiro.
A energia gerada pela usina será de grande importância para impulsionar o crescimento da economia do país, garantindo a eletricidade necessária para abastecer os lares, as empresas e a indústria nacional.
Angra 3 será irmã gêmea de Angra 2. Ambas contam com tecnologia alemã Siemens/KWU (hoje, Areva ANP). As etapas de construção da unidade incluem as obras civis, a montagem eletromecânica, o comissionamento de equipamentos e sistemas e os testes operacionais.