Transmissão e distribuição de energia para todos
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13 de maio de 2014
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O governo federal lançou, em novembro de 2003, o desafio de acabar com a exclusão elétrica no Brasil, com o Programa Luz para Todos. A meta inicial do desafio previa que, até 2014 (este ano), 10 milhões de pessoas, seriam atendidas. No entanto, isso foi alcançado antecipadamente em maio de 2009 e, em março de 2012, o Programa já tinha chegado para cerca de 14,4 milhões de moradores rurais de todo o país, segundo informações do portal Luz para Todos.
O programa foi orçado em R$ 20 bilhões, sendo que R$ 14,3 bilhões seriam de recursos do governo federal e o restante seria partilhado entre os governos estaduais, cancessionárias e cooperativas de eletrificação.
Os benefícios da chegada da energia elétrica, entretanto, vão muito além. Estima-se que as obras do Luz para Todos tenham gerado cerca de 439 mil novos postos de trabalho e utilizado 1 milhão de transformadores e mais de 7,3 milhões de postes.
Foram empregados também 1,4 milhão de km de cabos elétricos, parte deles subaquáticos, vencendo distâncias que antes não poderiam ser alcançadas. Só no Estado do Amazonas, foram utilizados 28 mil metros de cabos elétricos colocados dentro dos rios.
Além disso, a economia também vem se beneficiando com a instalação da eletricidade no campo. A pesquisa de impacto realizada no ano de 2009 mostrou que 79,3% dos atendidos pelo Programa adquiriram televisores, 73,3% passaram a ter geladeiras em suas casas e 24,1% compraram bombas d’água, entre outros.
O Programa é coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, operacionalizado pela Eletrobrás e executado pelas concessionárias de energia e cooperativas de eletrificação rural.
O sistema brasileiro de distribuição de energia é composto por 64 distribuidoras, sendo 19 estadais e 45 privadas. A 11 maiores empresas de distribuição fornecem 54% da energia elétrica do país.