Lixeiras high-tech em São Paulo provam que a tecnologia também transforma as grandes cidades
A tecnologia está sendo usada não apenas para facilitar a sua vida, mas para tornar os grandes centros urbanos mais inteligentes. Em São Paulo (SP), lixeiras high-tech que funcionam com painéis solares tornam a gestão do lixo mais simples, ao compactar os resíduos e avisar o serviço de coleta via SMS quando os detritos armazenados precisam ser recolhidos.
Criadas pela empresa norte-americana Big Belly Solar e implementadas pela associação de lojistas do bairro dos Jardins, as lixeiras inteligentes precisam de 8 horas de sol para funcionar por um mês inteiro. A nova lixeira, que já está em 5 pontos da cidade, evita o vazamento do chorume e também casos de vandalismo.
Sua principal vantagem, contudo, é que, ao compactar o lixo, ela consegue armazenar até 600 litros de resíduos recicláveis – quase 12 vezes o volume comportado por uma lixeira comum – sem que haja a necessidade de coleta, o que diminui gastos com mão de obra e com combustível para os caminhões. Na Filadélfia, no estado da Pensilvânia (EUA), por exemplo, são economizados mais de U$ 900 mil todos os anos desde 2011, quando 700 cestos convencionais foram trocados pela lixeira tecnológica. O problema é que cada uma delas não sai por menos de US$ 4,4 mil.
As lixeiras Big Belly podem ser encontradas na cidade de São Paulo na Alameda Lorena com a Rua da Consolação, na Rua Peixoto Gomide com a Rua Oscar Freire, na Rua Bela Cintra com a Rua Oscar Freire, na Rua Bela Cintra com a Alameda Tietê e na Rua Melo Alves com a Rua Oscar Freire.