Malhas rodoviária e ferroviária precisam crescer
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28 de maio de 2014
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Tida com a quarta maior malha rodoviária do mundo, segundo estatísticas do World Factbook (2009) e da Associação Nacional de Transporte Terrestre (ANTT), ela apresenta menos de 13% de vias pavimentadas. O Brasil tem uma extensão rodoviária de 1,6 milhão de quilômetros.
Isso é, obviamente, muito pouco diante das necessidades do País e muito inferior à porcetagem apresentada por países ditos desenvolvidos ou em desenvolvimento, como o México (49% dos seus 236 km) e a Turquia (41% dos seus 427 km).
A despeito da grande extensão da malha brasileira, tal dimensão é insuficiente para acompanhar a demanda por carga nesse modal de maneira a não provocar gargalos e perda de competitividade para a indústria nacional.
Uma meta intermediária razoável a ser atingida em 2014, no que se refere à pavimentação de estradas, seria passar de 12,2% para 24%, o que seria metade dos números atuais mexicanos e indianos, por exemplo.
No que toca à malha ferroviária, que já teve mais de 34 mil km, hoje sua extensão total não chega a 30 mil km. É bom que se diga que, em 1922, por ocasião do primeiro centenário da Independência do Brasil, essa extensão já era de 29 mil km.
Em 2010, a malha ferroviária brasileira encontrava-se, numa escala de parâmetros internacionais, com uma nota de 1,9 pontos, abaixo da média mundial que, na época, era de 3,2. Entretanto, as metas do Brasil, nesse quesito, são: 2,14 (2014), 2,7 (2018) e 3,2 (2022).