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Projeto de estrada solar arrecada mais de US$ 1,5 milhão em financiamento coletivo

ciclo vivo - 03 de junho de 2014 1242 Visualizações
Projeto de estrada solar arrecada mais de US$ 1,5 milhão em financiamento coletivo
A pavimentação modular é feita com paineis solares hexagonais. A pavimentação modular é feita com paineis solares hexagonais.
Quando o tema aquecimento global começou a ser difundido, pessoas em todo o mundo voltaram suas atenções a isso. O casal norte-americano Julie e Scott Brusaw está entre os que se incomodaram com o assunto, mais do que isso, eles pensaram em uma solução para amenizar o problema: criar estradas feitas com placas solares.
A estratégia permitiria a substituição do asfalto por uma tecnologia que reduz o uso de petróleo, ao mesmo tempo em que produz energia limpa a partir de uma fonte constantemente abundante. A ideia foi tão genial que recebeu um contrato para testes com a Administração Rodoviária Federal dos EUA e conquistou patrocinadores em todo o mundo. Prova disso foi o sucesso do projeto no Indiegogo, site de financiamento coletivo. A Solar Roadways entrou no sistema com um alvo bem alto, buscando US$ 1 milhão. Faltando quase vinte dias para o fim das doações, o projeto já alcançou US$ 1.848,44.
A pavimentação modular é feita com paineis solares hexagonais, resistentes o bastante para suportarem o tráfego das estradas. Por toda a eficiência, ele também pode ser usado em estacionamentos, calçadas, ciclovias e qualquer outra superfície onde normalmente seriam instalados concreto, asfalto ou paralelepípedo.
Além de permitir a produção constante de energia, as estradas feitas com este material poderiam ser equipadas com faixas em LED. Esse detalhe aumentar a visibilidade do motorista para as sinalizações, principalmente durante a noite, elevando também a segurança. Outro benefício, ideal para os países frios, é a possibilidade de aquecimento da pista para derreter a neve.
Assim como das vias tradicionais, a pista do futuro é equipada com canais para a saída das águas pluviais. Por ser modular, as unidades danificadas podem ser facilmente substituídas, reduzindo o tempo de obras e os gastos. Falando em economia, por causa da geração de eletricidade, o sistema paga por si mesmo em pouco tempo.
Os primeiros testes com o material já foram feitos. Com todo o capital arrecadado através do financiamento coletivo a empresa pretende contratar mais pessoas e especialistas em tecnologia para desenvolver ainda mais o sistema e coloca-lo nas ruas o mais rápido possível.