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Só para citar alguns números sobre saneamento e recursos hídricos

- 18 de junho de 2014 1290 Visualizações
 Só para citar alguns números sobre saneamento e recursos hídricos
Um plano de saneamento básico deve abranger todo o território de um município, compreendendo as áreas urbana e rural, de forma integral, e incluindo: abastecimento de água, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos de drenagem e manejo de águas pluviais urbanas.
Esse plano tem como objetivo fortalecer coordenadamente as atividades de proteção e gerenciamento sustentável dos recursos hídricos na bacias e da integração de rios, face principalmente aos impactos decorrentes da mudanças climáticas. No que dize respeito à irrigação, tem de garantir água para o desenvolvimento sócioeconomico das regiões mais vulneráveis às secas.
No mundo, embora 70% da sua superfície sejam cobertos por água, 97% dessa água está nos oceanos (e, portanto, é salgada) e somente 3% é água doce. Dessa pequena porcentagem de água doce, 2% estão nas calotas polares e nos vapores atmosféricos e tão somente 1% está nos rios, lagos e aquíferos subterrâneos.
Cerca de 70% da água doce utilizada pelo ser humano vão para a agricultura; 20% para a indústria; e 10% para o consumo humano.
Segundo dados do Cannes Water Symposium (2011), em 2025, 2,5 milhões de pessoas não terão acesso à água potável, o que corresponderá a um terço da humanidade.
Hoje, no mundo, 5 milhões de pessoas morrem por ano por beber água imprópria. Dessas, 60% são crianças. Ou seja, morre uma criança a cada 10 segundos no planeta. Esses dados são da Organização Mundial da Saúde (OMS) e também indicam que 80% de todas as doenças dos países do Hemisfério Sul são originadas pela falta de saneamento ambiental.
No Brasil, dos cerca de 180 milhões de habitantes, 40 milhões (uma Argentina) não têm acesso à água potável. O País tem 11% de toda a água doce do mundo, sendo que 40% dessa reserva estão na região Norte. De acordo com o Ministério das Cidades, 100 milhões de brasileiros (um México) não têm seus esgotos tratados. Estima-se que 10 milhões de metros cúbicos de esgoto sejam despejados in natura no meio ambiente.