Pavimento de concreto oferece vantagens sustentáveis como a diminuição das escavações terrestres e a redução na exploração de pedreiras Crédito: Divulgação/Concrete Show
A cidade de Barranquilla, na Colômbia, conta com mais de 80% de sua malha viária em Pavimento Urbano de Concreto (PUC). Da mesma forma, no Chile, este material tem sido amplamente utilizado e já faz parte de 65% das pavimentações urbanas. Estes dados foram expostos pelo engenheiro colombiano Diego Jaramillo Porto, que abriu o espaço “Construindo Conhecimento”, no Concrete Show, com a palestra “O êxito das pavimentações de concreto na América Latina”.
A pavimentação rígida, como também é chamada, já apresenta competitividade com relação ao asfalto, além de possuir vários benefícios. “Já se provou que o PUC é a solução mais econômica, durável e sustentável para as cidades. É um método que vem se aprimorando há 157 anos e hoje apresenta excelentes resultados”, destaca o engenheiro.
Dentre os benefícios apresentados por Porto estão:
Pavimento Urbano de Concreto em comunidades
Tal como já vem acontecendo no Bairro Novo do Caximba, o engenheiro também destacou a necessidade de implantação dos PUCs nas periferias e comunidades. “Esse pavimento agrega muito valor e qualidade de vida nas periferias e comunidades. É uma coisa simples, mas que transforma a vida das pessoas que lá vivem. Além da economia com reparos, devido à alta durabilidade, a pavimentação urbana nessas localidades aumenta o valor dos imóveis e possibilita a ampliação da mobilidade urbana”.
Pavimento de concreto x sustentabilidade
Durante a palestra, o engenheiro colombiano também abordou um dos grandes paradigmas com relação ao uso do PUC: a sustentabilidade. “Criou-se o mito de que o concreto não é prático e nem sustentável, o que não é verdade. Com o avanço da tecnologia conseguimos cada vez mais um produto de qualidade e com comprometimento ambiental”, opina.
Ainda, Porto comentou que o pavimento de concreto oferece vantagens sustentáveis como a diminuição das escavações terrestres, a redução na exploração de pedreiras, melhor rendimento do combustível, menor emissão de CO2, resistência às mudanças climáticas e aos desastres naturais.