Petrobras tem recorde de operações com gás natural para térmicas
A Petrobras fechou 2014 com destaque no mercado global de gás natural liquefeito (GNL). A comercialização de um total de 115 cargas do combustível em navios metaneiros (específicos para o transporte do GNL), ao longo do ano passado, foi recorde em operações deste tipo, o que representou um volume médio regaseificado de aproximadamente 20 milhões de m³/dia, a partir dos três terminais de regaseificação operados pela Transpetro nos estados do Rio de Janeiro, Ceará e Bahia.
Das 115 cargas comercializadas junto a 29 empresas fornecedoras, 100 foram importadas no mercado brasileiro e as outras 15 foram revendidas no mercado internacional, tendo como principais destinos Argentina, Coreia do Sul e países europeus. As principais origens do GNL importado ao longo de 2014 foram Nigéria, Trinidad & Tobago, Catar, Angola, Guiné Equatorial, Noruega, Espanha e Portugal.
A intensificação das operações de GNL no país tem como âncora a forte demanda por parte das usinas termelétricas. Além de garantir o suprimento necessário ao parque gerador do país, a importação de gás natural liquefeito possibilita maior flexibilidade na oferta do combustível. Este é um dos pilares da estratégia de atuação nesse mercado, ao lado da garantia de confiabilidade no pleno atendimento dos compromissos contratuais à luz das necessidades do mercado brasileiro.
Atualmente a capacidade total de regaseificação é de 41 milhões de m³/dia, sendo 20 milhões de m³/dia pelo Terminal da Baía de Guanabara (RJ), 14 milhões de m³/dia no Terminal da Bahia (BA) e 7 milhões no Terminal de Pecém (CE). A oferta de GNL é superior aos cerca de 32 milhões de m³/dia de gás importado da Bolívia e fica atrás, apenas, da produção nacional total – que gira em torno de 45 milhões de m³/dia.