Foto de Ahmet Akpolat/DIA via AP
No sul da Turquia e no norte da Síria, dois terremotos significativos com magnitudes de 7,8 e 7,5 causaram a destruição de edifícios e a perda de milhares de vidas. Embora a construção moderna deva ser capaz de resistir a terremotos desse porte, os códigos de construção adequados e as normas de segurança nem sempre são aplicados de forma eficaz. De acordo com o professor David Alexander, especialista em gerenciamento de emergências da University College London, a maioria dos prédios que desabaram provavelmente não atendia às normas de construção sísmica razoavelmente esperadas.
Embora as regulamentações de construção tenham sido reforçadas após desastres anteriores, como o terremoto de 1999 em Izmit, a aplicação dessas leis, incluindo os padrões estabelecidos em 2018, tem sido inadequada. A falta de adaptação de edifícios existentes e de aplicação de normas térmicas para abalos sísmicos em novas construções contribui para esse problema. Um prédio que desabou em Adana, por exemplo, havia sido danificado em um terremoto anterior, mas não foi reformado adequadamente.
Em contraste, países como o Japão, que têm uma história de terremotos graves, demonstram como os regulamentos de construção podem ajudar a manter as pessoas seguras em caso de desastres. Os requisitos de segurança na construção variam dependendo do uso do edifício e de sua proximidade com áreas de alto risco de terremotos. As medidas de segurança podem variar de reforços simples a amortecedores de movimento em todo o edifício ou até mesmo a colocação de toda a estrutura em um grande amortecedor para isolar o edifício do movimento do solo.
