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São Paulo, agosto de 2023 - Com o intuito de evitar os erros na gestão nos três níveis organizacionais (operacional, tático e estratégico), o monitoramento preventivo surge como uma oportunidade para que as empresas minimizem riscos e prejuízos. Para que ele seja feito de maneira adequada, é necessário reunir o maior número possível de informações, agregá-las em um sistema único e identificar onde estão os pontos que podem ser melhorados.
“É preciso pensar em maneiras de tornar o monitoramento mais performático. Ao integrar tudo, as pessoas ficam focadas no que elas precisam olhar, no que realmente é importante. Quando se tem algo disperso, você acaba olhando para todos os lados e não faz nada de maneira eficiente nem eficaz. Integração é uma palavra-chave”, explica Gideão Claro, gerente comercial da IntellTech.
A empresa possui o SHMS (Slope Health Monitoring System), que integra todos os dados geotécnicos de diversas fontes em uma única base padronizada e de fácil acesso, permitindo que as informações sejam extraídas, processadas ??e analisadas ??a partir dos módulos que compõem a solução. Desta maneira, é possível ter uma visão apurada para realizar a prevenção.
“A associação de novas tecnologias, como Inteligência Artificial, também podem ajudar em um monitoramento pré-existente, que podia ser apenas em tempo real, mas não preventivo. Temos que prover tecnologia e serviço para aumentar a efetividade”, afirma o gerente.
Por que algumas empresas ainda não adotam?
O termo ‘monitoramento preventivo’ abrange muitas áreas e disciplinas. O especialista reforça que ele ajuda a evitar desastres, visualizando possíveis eventos e, assim, tratá-los. Mais do que isso, ele também ajuda a maximizar uma situação oportuna, como, por exemplo, elevar a qualidade do minério.
“Até por uma obrigação legal, a procura aumentou nos últimos anos, mas ainda há muito espaço para avançar. O mercado está indo em uma linha de tornar o monitoramento performático, pois ele custa dinheiro. O desafio está em como manter a excelência com recursos menores. O trabalho de monitoramento não é da área core das organizações do setor mineral, mas o trabalho inteligente e integrado é algo que ajuda a manter a performance”, afirma.
Segundo Gideão, algumas instituições acabam assumindo um risco para, em tese, economizar recursos. Contudo, é impossível fazer a conta do quanto significa essa ameaça, não há como ter certeza de quanto um desastre impactará no negócio.