[Imagem: RPMA]
São Paulo, agosto de 2023 – Existem grandes desafios em um projeto metroferroviário para amenizar o impacto ambiental causado por atividades que exigem a remoção de vegetação. A Linha Uni, concessionária responsável pela construção da Linha 6-Laranja de metrô, idealizou o Projeto de Restauração Florestal com o intuito de estabelecer melhorias contínuas e trazer soluções e benefícios, não somente ao meio ambiente, mas também à população brasileira.
A Concessionária Linha Uni já concluiu o plantio de 19.136 mudas, referentes ao primeiro Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental (TCRA nº 20.389/2021), e 2.200 mudas, ligadas ao segundo e terceiro TCRAs (nº 23.500/2022 e nº 64.386/2022), respectivamente. Os plantios foram executados entre outubro de 2021 e novembro de 2022.
A ação promove suporte à fauna nativa, redução de processos erosivos, aportes de sedimentos à bacia do Rio Jaguari, localizado no Estado de São Paulo, e recuperação dos processos ecológicos responsáveis pela reconstrução gradual dos ecossistemas, que necessitam de ampla diversidade de espécies nativas regionais.
“Cuidar da parte ambiental é de suma importância em qualquer empreendimento que gere impactos. A maior obra de infraestrutura da América Latina vai transformar a vida de milhares de pessoas e, junto a isso, queremos promover uma comunidade mais verde, não apenas atender aos requisitos legais, mas também para cuidar do local onde vivemos, com a adoção de medidas mitigadoras e de melhorias no ambiente local”, comenta Natália Marques, Gerente de QSMS - Qualidade, Segurança, Meio Ambiente e Saúde - da Linha Uni.
No momento, a concessionária realiza manutenções periódicas dos plantios. As espécies de plantas escolhidas são nativas da Mata Atlântica, como pitanga, tamboril, ipê, figueira, jatobá entre outras. Todo o plantio da Linha Uni é realizado em Áreas de Preservação Permanente (APP) que contribuem para manutenção e suporte à hidrografia regional.
O Projeto de Restauração Florestal da Linha Uni também deverá compor o paisagismo da Linha 6 com mudas nativas da Mata Atlântica. “Esse planejamento ambiental determina espécies arbóreas corretas para a arborização urbana. A escolha adequada vai gerar melhoria na qualidade ambiental, corroborar para o suporte da avifauna, restabelecer as relações ecossistêmicas entre as espécies vegetais e a fauna nativa do município”, finaliza Marques.