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CARREIRA

A importância da escuta ativa para o crescimento na carreira

Assessoria de Imprensa - 04 de dezembro de 2023 139 Visualizações
A importância da escuta ativa para o crescimento na carreira

Autor: Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S Educação e Consultoria

Em uma era de rápidas transformações, informação incessante e avanços tecnológicos, uma habilidade muitas vezes negligenciada está emergindo como essencial para os profissionais que buscam crescimento e diferenciação: a escuta ativa.

Ao longo de minha carreira e experiência no cenário empresarial e acadêmico brasileiro, percebi que as decisões mais acertadas eram frequentemente o resultado de um esforço coletivo de compreensão e entendimento mútuo. No cerne desse esforço estava a escuta ativa.

Antes de abordar sua relevância, é fundamental entender o que constitui a escuta ativa. Trata-se de um processo em que o ouvinte faz um esforço consciente para compreender, interpretar e avaliar o que está sendo dito. Isso implica não apenas ouvir, mas absorver, refletir e responder de maneira adequada à mensagem.

A relevância no contexto empresarial
No ambiente corporativo, especificamente para analistas em grandes empresas, a capacidade de assimilar informações, decifrar nuances e responder adequadamente é crucial. Em empresas de grande porte, a quantidade de informações e o ritmo de decisões são acelerados. Erros de comunicação ou mal-entendidos podem resultar em decisões equivocadas, perda de recursos ou mesmo de oportunidades.

Para o analista, estar sintonizado com as necessidades da empresa, compreender as tendências de mercado, antecipar riscos e identificar oportunidades são imperativos. E a escuta ativa é a ferramenta que potencializa essas capacidades.

Crescimento na carreira
Uma carreira bem-sucedida em grandes corporações não se constrói apenas com expertise técnica ou competências analíticas afiadas. A habilidade de se comunicar efetivamente, de construir relacionamentos sólidos e de influenciar decisões é igualmente vital. E é aqui que a escuta ativa se torna um diferencial. Por isso, listo aqui quatro benefícios principais ao ser um ouvinte ativo:

? Construção de relacionamentos: o simples ato de escutar genuinamente pode construir pontes, resolver conflitos e fortalecer relacionamentos. Isso facilita a colaboração e amplia a influência do analista;

? Tomada de decisão informada: ao escutar atentamente, o analista tem acesso a informações precisas, o que resulta em análises mais robustas e decisões mais bem fundamentadas;

? Desenvolvimento de empatia: escutar ativamente permite ao analista colocar-se no lugar do interlocutor, cultivando a empatia. Isso é especialmente importante ao lidar com equipes multidisciplinares ou stakeholders com diferentes perspectivas;

? Antecipação de tendências: a escuta ativa habilita o profissional a captar sinais sutis, nuances que podem indicar mudanças de direção ou novas tendências emergentes, um ativo inestimável no mundo corporativo.

Para os leitores e leitoras que buscam excelência em gestão, qualidade e produtividade, ressalto que, além das técnicas e ferramentas de gestão, habilidades interpessoais como a escuta ativa são cruciais. Em um mundo onde todos parecem estar sempre falando, onde as informações são muitas e o tempo é escasso, parar para escutar ativamente é não apenas um ato de respeito, mas uma estratégia inteligente para quem busca crescimento profissional.

Desenvolver e cultivar a escuta ativa é investir em uma carreira sólida, em decisões acertadas e em relações de confiança. E, para um analista em uma grande empresa, essa pode ser a chave que diferencia o comum do excepcional.

Virgilio Marques dos Santos é um dos fundadores da FM2S, doutor, mestre e graduado em Engenharia Mecânica pela Unicamp e Master Black Belt pela mesma Universidade. Foi professor dos cursos de Black Belt, Green Belt e especialização em Gestão e Estratégia de Empresas da Unicamp, assim como de outras universidades e cursos de pós-graduação. Atuou como gerente de processos e melhoria em empresa de bebidas e foi um dos idealizadores do Desafio Unicamp de Inovação Tecnológica.