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Tecnologia brasileira torna processo de fragmentação de rochas mais seguro e menos burocrático

ASSESSORIA DE IMPRENSA - 22 de maio de 2024 416 Visualizações
Tecnologia brasileira torna processo de fragmentação de rochas mais seguro e menos burocrático

[Imagem: Autores]


Uma empresa brasileira, de Minas Gerais, está viabilizando a realização de obras de construção civil e infraestrutura em diversas partes do país com uma tecnologia para fragmentação de rochas que produz menos barulho e vibração, evitando o risco de ultralançamento, comum em explosões. As operações se concentram em obras de infraestrutura urbana, abrangendo desde a terraplanagem e remoção de rochas até a construção de estradas, instalações de redes elétricas e de saneamento, incluindo túneis e demolições.

A tecnologia do Rompex funciona por meio de uma solução química de baixa velocidade, que realiza o desmonte controlado das rochas, produzindo níveis de ruído e vibração muito inferiores às exigências das normas brasileiras e proporcionando mais segurança e conforto a quem mora ou transita pelos arredores da obra.

“Para o mercado da construção, isso representa a possibilidade de realizar obras em locais de grande movimentação de pessoas e/ou veículos com mais segurança e menor burocracia, uma vez que dispensa as autorizações obrigatórias aos explosivos”, explica o diretor do Rompex, Renato Rodrigues. Com um explosivo tradicional, como a dinamite, as exigências passam por uma série de licenças, como a autorização do exército, e regulamentações para transporte, armazenagem, comércio e aplicação.

Por ser classificado como um sólido químico, o Rompex elimina todas essas etapas e pode ser aplicado por uma equipe treinada especificamente para essa finalidade. A tecnologia também proporciona economia com operação de segurança patrimonial, pois não pode ser utilizada para explosões de caixas eletrônicos, por exemplo, não tendo, portanto, valor comercial para o crime organizado.

Funcionamento

Junto com um acendedor elétrico, a cápsula do Rompex é colocada em um furo na rocha. Os fios desse acendedor são então conectados a um cabo de energia, que, por sua vez, é ligado a um equipamento eletrônico responsável por disparar uma carga elétrica. A chama que resulta do processo de queima do composto dentro da cápsula gera gases que, por meio de pressão, fragmentam a rocha.