Mobilidade corporativa muda conceitos de trabalho
A possibilidade dada pela internet de os profissionais trabalharem remotamente, ou seja, cumprirem suas tarefas pela empresa sem necessariamente estarem presentes fisicamente na companhia, torna-se tendência mundial. A isso se dá o nome de mobilidade corporativa. Através de notebooks, tablets ou até mesmo smartphones, as corporações disponibilizam ferramentas que permitem a seus colaboradores se conectarem a elas de qualquer lugar.
O objetivo principal é obter ganho de produtividade. Mas a mobilidade corporativa também vem transformando a maneira de trabalhar, de fazer negócios, de atender clientes e até como os empregados passaram a conciliar vida pessoal com vida profissional. “Atualmente, 43% dos profissionais em todo o mundo desejam ter mais flexibilidade no trabalho e muitas grandes empresas já possuem políticas de home office para diversos cargos, ou seja, a mobilidade corporativa deixou de ser novidade para se tornar necessidade”, diz Ricardo Alem Appugliese, gerente-sênior de Sales Engineering do Citrix, para a América Latina e Caribe.
O Citrix é um instituto tecnológico com sede em Santa Clara, na Califórnia-EUA, e que atua como uma empresa global especializada em sistemas para gestão de mobilidade nos ambientes corporativos. Suas projeções, de acordo com pesquisa, é que até 2020 metade da força de trabalho global será realizada de forma remota o que, inclusive, deverá modificar as leis trabalhistas de alguns países, como já ocorre no Reino Unido. No Brasil, desde 2011 existe uma lei que regulamenta o trabalho remoto.
Canteiro de obras virtual
Estima-se que 30% das empresas instaladas no Brasil, e que atuam em áreas como financeira, educacional, saúde, governo, construção civil, jurídica, recursos humanos, telecomunicações e transportes, já adotam tecnologias de mobilidade corporativa. Na construção civil, a inovação permite canteiros de obras mais enxutos, além de melhorar a gestão da obra. “A planta pode ser acessada virtualmente, assim como é possível realizar a compra de materiais remotamente”, explica Ricardo Alem Appugliese.
Um case citado pelo Citrix ocorreu durante a construção de um centro logístico no quilômetro 66 da rodovia Santos Dumont, na cidade de Indaiatuba-SP. O empreendimento, entregue em outubro de 2014, teve um amplo processo de virtualização em sua gestão de obras. “A mobilização do canteiro de obras caiu de 45 dias para 20 dias. Também eliminamos deslocamentos. Todos os pedidos e reuniões ocorriam remotamente”, afirma Ricardo Ferrigno, gerente de TI (Tecnologia da Informação) da Racional Engenharia.
Para usar todo o potencial da mobilidade corporativa, a empresa precisa contar com um sistema de computação em nuvem (cloud computing). “A implementação de um bom projeto é fundamental para oferecer todas as ferramentas para os funcionários, com segurança e garantia de bom desempenho, além de permitir o gerenciamento destas atividades, tornando a TI estratégica para os negócios”, cita Ricardo Alem Appugliese.
Entrevistado
Engenheiro elétrico Ricardo Alem Appugliese, gerente-sênior de Sales Engineering do Citrix, para a América Latina e Caribe
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Créditos Fotos: Divulgação/Citrix