Execução de medidas eletroquímicas de corrosão antes da aplicação do inibidor e instalação de dispositivo de monitoramento
O Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand (MASP) iniciou este ano o restauro da estrutura do prédio localizado na Avenida Paulista e, entre as obras, está a execução de reparos nos pilares e nas vigas da estrutura do edifício, que estão sujeitos à corrosão das armaduras induzida pela carbonatação do concreto.
O Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) participa do projeto com a avaliação da corrosão e a instalação de um sistema de monitoramento em diferentes áreas da estrutura.
Técnicas tradicionais de restauro estão sendo aplicadas, seguidas da impregnação da superfície com inibidor de corrosão e de sistema de pintura protetiva. Como parte das atividades de restauro, o MASP solicitou ao IPT a instalação de um sistema de monitoração do estado das armaduras para dar subsídios à tomada de decisões de desempenho das técnicas aplicadas contra a corrosão.
“Com isso, pode ser otimizado o planejamento de atividades de manutenção e, portanto, prolongada a vida útil da estrutura e preservado o aspecto estético da superfície do concreto. Isso é muito importante para obras do patrimônio moderno”, explica a pesquisadora do Laboratório de Corrosão e Proteção do IPT, Adriana de Araujo.