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Pesquisa aponta tendências para moradias adaptáveis e cidades mais inclusivas

Assessoria de Imprensa - 03 de fevereiro de 2025 20 Visualizações
Pesquisa aponta tendências para moradias adaptáveis e cidades mais inclusivas
Divulgação Dexco e Spark:off

Pela primeira vez na história da humanidade, somos agora mais pessoas com mais de 64 anos do que com menos de 5 anos. O fato de tanta gente experimentar a velhice, e fazê-lo com melhor saúde, é uma grande conquista da sociedade. As nossas vidas não seguem mais os padrões antigos e uma normatividade cronológica, ou seja, os marcos tradicionais de idade para casamento, casa própria, filhos e netos fazem cada vez menos sentido, ao passo que avançamos para as próximas décadas.

Com isto, haverá uma mudança significativa na acessibilidade, conforto e bem-estar nos lares, de acordo com o recente estudo Arquitetura da Experiência, realizado pela Dexco, em parceria com a empresa de análise de tendências Spark:off.

A pesquisa traz quatro macrotendências do morar que estão interligadas: "Fluid Lives" (Vidas Fluidas), "Life Centric" (Centrado na vida), a Revolução da Comunidade e "Beyond Human" (além do humano). Segundo o estudo, a criação de espaços acessíveis e adaptáveis, em um cenário onde a população global está envelhecendo, pode ser o fator-chave para viabilizar cidades melhores para uma sociedade mais justa, capaz de acolher todos os indivíduos, independentemente da idade ou condição de mobilidade.

“O design inclusivo não é apenas uma necessidade, mas uma oportunidade de transformar a vida cotidiana. A cada ano, os estudos nos mostram que precisamos desenvolver produtos para a vida fluida e com empatia, considerando os lares multigeracionais, assim como as moradias solo e as famílias multiespécies”, conta Diniz Simões, gerente de Marketing de Produto Deca.

Segundo ele, a Deca já tem, há muito tempo em seu portfólio, produtos de acessibilidade, como barras de apoio muito aproveitadas pelo uso público hospitalar. E, no último ano, aprimorou o design desses produtos, com cores e formatos diferenciados para oferecer aos clientes outras experiências. “Lançamos recentemente a linha Deca Care, com barras de apoio super versáteis, horizontais e verticais, cabides em sua estrutura, porta-escova, sabonete e porta-xampu, que oferecem acessibilidade e podem compor diferentes propostas de decoração”, explica Diniz.

Barras de apoio da linha Deca Care, com prateleira e porta-objetos, na cor Black Matte da tecnologia de cores D.Coat


A nova linha, com design desenvolvido pelas arquitetas Mariana Quinelato e Flavia Ranieri, especialistas em arquitetura inclusiva, em parceria com a Deca, traz peças que atendem à Norma Brasileira de Acessibilidade.

“Com novas formas, atribuições e cores, as barras de apoio abandonam o estigma de uso hospitalar, sendo úteis em qualquer ambiente, como salas, quartos, cozinhas, ampliando a liberdade de escolha e oferecendo maior segurança na circulação”, diz Flavia Ranieri.

De acordo com o arquiteto de 88 anos, Percival Lafer, um dos especialistas ouvidos no estudo: “devemos trazer mais valores humanos para a arquitetura, enxergar a necessidade de cada pessoa e aplicar isso ao projeto. Buscar os valores humanos e ter empatia, esse é o meu conselho para os arquitetos neste momento de evolução do segmento”.

O estudo Arquitetura da Experiência também aponta que a tecnologia será uma chave para a vida independente, especialmente para as gerações mais velhas. Dispositivos domésticos inteligentes, incluindo

pequenos sensores, câmeras discretas e alto-falantes ativados por voz, podem tornar a vida cotidiana mais segura, conveniente e social para os idosos, destaca o estudo. Pisos antiderrapantes, as barras de segurança, segurança nas escadarias, assento sanitário são protagonistas nas respostas dos usuários, sendo que 38% disseram que o ponto forte de uma moradia para idosos é a capacidade dela se adaptar.

"Por que não trazer o design para peças que precisam ser funcionais? É essa provocação que estamos fazendo. Promover inclusão é inserir uma estética bonita às peças que precisam oferecer segurança ao usuário. É ser funcional e ao mesmo tempo, decorar e harmonizar com o ambiente, fazendo a pessoa se sentir acolhida. Então nós enxergamos isso como oportunidade para os nossos produtos e entregas”, afirma Marina Crocomo, diretora de Marketing e Design da Deca.

Agora, com marcadores de vida menos presentes, as demandas de uso e estéticas de produtos para as casas serão ainda mais variadas. “Estamos buscando colaborações que possam garantir melhor qualidade de vida para os long lifers. Eles desejam permanecer em seus lares com independência e a possibilidade de adaptação da casa recebeu destaque nas respostas espontâneas de pesquisa. E, além da questão da longevidade, precisamos considerar que apenas 8% das pessoas com deficiência usam cadeira de rodas, mas os outros 92% contam com algumaquestão ligada ao acesso. Olhar para o consumidor é um desafio muito importante e faz parte da estratégia da Deca”, explica Crocomo.