Obras melhoram o transporte na hidrovia Tietê-Paraná
Uma cerimônia com a presença do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, e do ministro dos Transportes, Portos e Aviação Civil, Maurício Quintella, marcou o início das obras de derrocamento de um trecho de 10 quilômetros da hidrovia Tietê-Paraná, próximo às hidrelétricas Três Irmãos e Ilha Solteira. Nessa região, conhecida como Pedral de Nova Avanhandava, o baixo calado da hidrovia vem comprometendo sua navegabilidade nos períodos de baixa incidência de chuvas, prejudicando o escoamento da produção agrícola do Centro-Oeste brasileiro.
Para solucionar o problema, o Departamento Hidroviário do governo paulista (DH-SP) realizou uma licitação, em junho de 2016, para a remoção de 700 mil metros cúbicos de rocha ao longo desse trecho. O objetivo é fazer com que a profundidade do rio Tietê fique em pelo menos três metros, viabilizando sua navegabilidade por meio de barcaças. As obras, sob responsabilidade do consórcio composto pela Queiroz Galvão e Cetenco, que venceu a licitação do DH-SP, têm um custo estimado em 181,5 milhões de reais e deverão ser concluídas até agosto de 2019.
“Esta obra de derrocamento ampliará o período de navegação na hidrovia para o ano inteiro, mesmo nos meses de baixa incidência de chuvas, contribuindo tanto para economia de São Paulo quanto de outros estados que a utilizam para escoar a produção de grãos até o porto de Santos”, disse Quintella. Pela hidrovia Tietê-Paraná são transportados anualmente cerca de seis milhões de toneladas de cargas, beneficiando os estados de Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e parte de Rondônia.