Engie vai investir mais R$ 1,6 bi em energia eólica na Bahia
A Engie vai investir R$ 1,6 bilhões na Bahia, para a construção da segunda fase do Conjunto Eólico Campo Largo, formado por 11 parques, com capacidade total produzir 361,2 MegaWatts (MW) de energia limpa, em Umburanas. O novo empreendimento deve gerar cerca de 1 mil empregos, no pico das obras civis. O protocolo de intenções com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) foi assinado na última semana. Guilherme Ferrari, gerente de Desenvolvimento de Negócios da Engie prevê o início das obras neste mês de junho. “A entrada em operação comercial deve ser entre agosto e setembro de 2020, finalizando em março de 2021, já que os parques vão começando a operar em sequência”, explica. Ele destacou o apoio do estado para destravar o empreendimento, com apoio em questões fundiárias, ambientais e de infraestrutura. Luiz Gugé, chefe de Gabinete e secretário em exercício da SDE destacou a importância dos investimentos em energias renováveis. “Estes parques eólicos não levam somente investimentos, mas também desenvolvimento sustentável e social para as regiões, em especial, o semiárido”, destaca.
Na primeira fase do Conjunto Eólico Campo Largo foram investidos R$ 2 bilhões paraa implantação de uma capacidade instalada de 326,7 MW. O complexo foi o primeiro investimento da Engie em energia eólica na Bahia. Nos municípios de Umburanas e Sento Sé, o empreendimento é formado por 11 parques eólicos, com um total de 121 aerogeradores.
Líder em leilão
A Bahia foi o estado que mais cadastrou empreendimentos em eólica e solar para participação no Leilão de Energia Nova A-6, de 2019. O cadastramento de projetos foi concluído pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), nesta semana passada. Dos 845 empreendimentos eólicos cadastrados, com oferta de 25,1 mil MW, o estado foi responsável 298, com capacidade de 8,4 mil MW. Já em solar, o estado foi responsável por 218 (6,9 MW) cadastrados, do total de 825 (29,7 MW). O leilão está previsto para acontecer em 17 de outubro.