Revolucionando o conceito de edificação para sedes de órgãos públicos, o Crea-SP já atingiu a marca de 14 unidades da Casa da Engenharia instaladas desde que o arrojado projeto nasceu para estabelecer uma padronização visual para seus pontos de atendimento no Estado, com a utilização de um processo construtivo totalmente sustentável. 

As obras já finalizadas contemplaram a construção de unidades inteiras ou de auditórios, além de reformas e conclusão ou ampliação de obras. Os 14 primeiros municípios contemplados com a Casa da Engenharia foram Ibitinga, Botucatu, Ourinhos, Barra Bonita, Avaré, Valinhos, Adamantina, Andradina, Dracena, São Manuel, Itápolis, Laranjal Paulista, São José do Rio Pardo e Praia Grande. 

Ainda no mês de março, serão inauguradas as unidades de Monte Alto, Itanhaém e Bragança Paulista e já estão em execução as obras de Pirajuí, Lins, Osvaldo Cruz, Fernandópolis, Birigui e Pereira Barreto. 

As obras de Brotas, Teodoro Sampaio e Itapeva estão em processo de licitação, enquanto as intervenções em Ribeirão Pires, Presidente Prudente e Cajamar serão licitadas proximamente; nos municípios de Penápolis, Araras, Igarapava, Taquarituba, Amparo e São Carlos as licitações são para a definição de projeto. 

A padronização visual confere às unidades uma identidade de fácil assimilação, em espaços que aproximam a comunidade tecnológica da população local. 

O projeto inclui também reformas e ampliações. Se hoje a identidade visual das Casas da Engenharia causa grande impacto no cenário urbano, outras providências da mesma importância são adotadas no processo construtivo para garantir a sustentabilidade total da edificação. 

 

O sistema drywall de construção caracteriza-se pelo uso de estrutura metálica e placas cimentícias, o que, além de agilizar sua finalização, gera pouco entulho, isola melhor os sons e contribui para tornar os ambientes mais confortáveis. 

Como as paredes são mais estreitas que as de blocos ou tijolos tradicionais, há um ganhoaproximado de 5% na área útil. O método construtivo não utiliza água, uma medida fundamental em tempos de escassez hídrica. 

A principal característica do sistema de ventilação das Casas da Engenharia é o chamado Efeito Chaminé. O clima interno é controlado pela entrada e saída de ar por aberturas localizadas em áreas inferiores e superiores da edificação. O sistema é complementado com isolantes térmicos, películas redutoras de calor e climatizadores evaporativos que eliminam a necessidade de uso dos condicionadores de ar. 

As Casas da Engenharia são dotadas de sistema de captação de água de chuva para seu reuso na rega de plantas e lavagem dos pisos. No telhado, placas fotovoltaicas transformam energia térmica em eletricidade, reduzindo o consumo geral. 

Oferecer total acessibilidade interna e externa em suas novas edificações foi uma exigência do Crea-SP ao licitar a empresa responsável pela concepção dos projetos. Já na entrada dos prédios, vagas de estacionamento são reservadas para cadeirantes ou pessoas com mobilidade reduzida. O piso tátil em toda a área de circulação facilita o acesso dos deficientes visuais. As mesmas condições são encontradas nos auditórios e os banheiros também são totalmente adaptados para cadeirantes, além de contarem com dispositivo de sinalização de emergência: no caso de alguma dificuldade, como quedas acidentais, o usuário poderá solicitar socorro imediato acessando um botão localizado perto da bacia sanitária, que transmitirá uma mensagem em um display no lado externo das portas. 

Alternativas sustentáveis que mostram o pioneirismo do Crea-SP e certamente servirão de exemplo para outros órgãos e empresas que também se preocupam com o conforto de seu público e o futuro do planeta.