Satélite geoestacionário brasileiro promete revolucionar a inclusão digital no país
Inclusão digital por meio de banda larga: essa é uma das maiores expectativas do Brasil com relação ao Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações (SGDC), o primeiro satélite geoestacionário brasileiro. O projeto é do Ministério da Defesa em parceria com o Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações.
O satélite ficará na órbita geoestacionária (como o nome diz), acompanhando a rotação da Terra, dando a impressão aos observadores da superfície que ele estará em um ponto fixo do céu. Ele orbitará a 35.786km de distância do solo.
O SGDC terá uso militar e civil e será de responsabilidade da Força Aérea Brasileira (FAB). Ele operará nas bandas X (faixa de frequência para uso militar) e Ka. A banda Ka ampliará a oferta de banda larga oferecida pela Telebrás. Por meio dela, vários municípios brasileiros distantes serão beneficiados. Para uso militar, uma das funções é impedir a espionagem.
A vida útil estimada do SGDC é de 18 anos e o investimento é de R$2,1 bilhões. O centro de controle e uma antena de 18 metros são localizados em uma base da Aeronáutica em Brasília, centro de controle principal. Um centro de controle secundário ficará no Rio de Janeiro e Florianópolis, Salvador e Campo Grande serão estações com porte menor.
A empresa fornecedora do satélite é a francesa Thales Alenia Space. Da França, o satélite foi para a Guiana Francesa e aguarda o lançamento, o qual foi programado para a semana do dia 20 de março de 2017, mas adiado porque, até então, a empresa responsável pelo lançamento está em greve (na Guina Francesa).