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PPP da Habitação amplia revitalização na Luz e terá 1.642 apartamentos

Secretaria da Habitação do Estado de SP - 12 de junho de 2017 1427 Visualizações
A PPP - Parceria Público-Privada da Habitação vai ampliar a sua intervenção para revitalizar a Luz, no Centro de São Paulo, e chegará a um total de 1.642 unidades habitacionais na região. O Governo do Estado irá construir mais 440 apartamentos para famílias de baixa renda, além das 1.202 moradias do Complexo Júlio Prestes, que já estão em obras no terreno da antiga rodoviária da Capital. As obras serão realizadas em quatro áreas que serão cedidas pela Prefeitura de São Paulo. Os novos terrenos foram apresentados na manhã desta quarta-feira (24/5), na rua General Couto Magalhães, 445 - Centro.  
Essas moradias também se somam a outras unidades que a PPP da Habitação viabilizou no Centro da Capital. Os primeiros 126 apartamentos foram entregues na rua São Caetano em dezembro do ano passado e 91 moradias estão em construção na alameda Glete, que serão entregues até o final do ano. 
“A construção de moradias é essencial para a recuperação da Nova Luz. Com elas, vamos trazer de volta as pessoas para morar e circular pela região. Essa é a única forma de revitalizar plenamente áreas que estão degradadas. Essa é uma prioridade na Capital e, por isso, o Governo do Estado e a Prefeitura decidiram concentrar os esforços da PPP da Habitação nesse local”, diz o secretário estadual da Habitação, Rodrigo Garcia. 
Os terrenos somam 6.285 m² e são próximos à Estação da Luz, Estação Pinacoteca, Sala São Paulo e Complexo Júlio Prestes. Serão construídas 440 HIS - habitações de interesse social, que são voltadas para famílias com renda mensal de um a cinco salários mínimos paulistas e que terão subsídio estadual. 
Em duas quadras entre as ruas dos Protestantes, Mauá e General Couto de Magalhães, serão construídas 260 unidades. Além disso, dois terrenos na rua dos Gusmões vão receber residenciais que somam 180 apartamentos. A concessionária responsável pela PPP da Habitação irá elaborar os projetos executivos dos residenciais, aprovar nos órgãos competentes e iniciar as obras em seguida. O Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura, também estuda a implantação de outras 564 moradias na região.
Novas unidades da PPP da Habitação
  • Quadra entre as ruas dos Protestantes, Mauá, dos Gusmões e Gen. Couto Magalhães - Estimativa: 170 unidades
  • Quadra entre as ruas dos Protestantes, dos Gusmões e Gen. Couto Magalhães - Estimativa: 90 unidades
  • Rua dos Gusmões, alt. 197 - Estimativa: 64 unidades
  • Rua dos Gusmões, alt. 222 - Estimativa: 116 unidades
As imagens dos projetos estão disponíveis aqui.  
Complexo Júlio Prestes 
As obras do Complexo Júlio Prestes foram iniciadas em janeiro, com 1.202 apartamentos. Abriga também a nova sede da Escola de Música Tom Jobim, uma creche e lojas ao lado da Sala São Paulo. A previsão de conclusão das obras é de 36 meses. O residencial terá um bulevar em continuidade à rua Santa Ifigênia, com 199 árvores, praça de 5,5 mil m² e 3,9 mil m² de área verde. A praça Júlio Prestes também será revitalizada. 
Serão 1.130 unidades de habitação de interesse social, com 902 unidades de dois dormitórios, 216 com um dormitório e 12 com três dormitórios. Além disso, há 72 unidades de HMP - habitação de mercado popular, que são destinadas a famílias com renda entre seis e dez salários mínimos paulistas e sem subsídio estadual, com dois dormitórios. 
Parceria Público-Privada 
Os projetos fazem parte da PPP do Centro da Capital, que prevê a construção de 3.683 moradias, com 2.260 unidades de HIS e outras 1.423 HMPs. As obras da PPP da Habitação do Centro são realizadas pela Canopus Holding. Os investimentos da iniciativa privada serão de R$ 919 milhões. A contraprestação do Estado será de R$ 465 milhões, divididos ao longo de 20 anos. 
Os interessados em uma das moradias populares desta PPP têm até 24 de julho para se candidatar a uma unidade habitacional. Serão destinadas 80% das unidades para inscritos que moram fora da área central, mas que trabalham nessa região. As 20% das moradias restantes serão para interessados que moram e trabalham na região central. O objetivo é aproximar a moradia do emprego e dos eixos de transporte de massa para reduzir o tempo de deslocamento dos trabalhadores. Serão destinadas 500 unidades a famílias de baixa renda que fazem parte de movimentos de moradia. 
As inscrições devem ser feitas pelo site da Secretaria de Estado da Habitação, que pode ser acessado aqui. Até o momento, há 162 mil inscritos. Para participar, é necessário ter ao menos um dos membros da família trabalhando na área central da cidade; estar nas faixas de renda familiar mensal bruta de 1 a 5 salários mínimos; e não ter imóvel próprio ou financiado em qualquer parte do País nem ter sido atendido por programa habitacional público. 
Dentro dessa distribuição, também serão atendidas as reservas determinadas pela legislação estadual vigente: 5% para idosos; 7% para pessoas com deficiência; 4% para policiais civis e militares e agentes de segurança e escolta penitenciária; e 10% para servidores e empregados públicos, de qualquer esfera de governo.