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Nova técnica na produção de equipamentos de energia solar reduz os custos em 60% e aumenta a eficiência em 24%

EngenhariaÉ - 01 de novembro de 2017 1260 Visualizações
Nova técnica na produção de equipamentos de energia solar reduz os custos em 60% e aumenta a eficiência em 24%
A energia solar não é apenas fantástica para o planeta. É também uma grande oportunidade. Felizmente para nós – e o planeta em particular – a indústria não se importa tanto com o que os governos fazem em termos de regulamentos sobre mudanças climáticas, mais se pode gerar lucros ou economizar dinheiro.
Empresas tem investidos bilhões em energia solar e está se tornando cada vez mais óbvio para grandes empresas e investidores que o setor de energia renovável está se transformando rapidamente em um negócio bastante lucrativo.
Os principais obstáculos nos últimos anos, porém, têm sido o custo dos sistemas renováveis, sua eficiência e sua capacidade de armazenar a energia que produzem. Mas os engenheiros estão tentando resolver esses problemas, na esperança de que, quando o façam, não haverá nada retido as tecnologias.
Um dos investidores do setor é Elon Musk, que foi pioneiro no desenvolvimento de dispositivos de armazenamento de bateria doméstica, lançando o Tesla Powerwall. Trazer a capacidade de armazenar energia solar em casa para o mainstream foi um importante passo em frente, e que já inspirou outras empresas a produzir suas próprias versões, do fabricante japonês Nissan à loja de móveis sueca Ikea.
Mas uma questão importante é simplesmente o custo. Por um longo tempo, o preço das energias renováveis suprimiu o mercado, limitando a sua propagação. Mas agora as coisas estão mudando, e uma nova empresa espera mudar radicalmente a indústria. Uma nova técnica desenvolvida pela empresa de fabricação de equipamentos para colher energia solar com sede na Califórnia, Rayton Solar, poderá reduzir o custo de produção em 60%, além de aumentar a eficiência dos painéis solares para 24%.
O sistema funciona utilizando uma nova técnica de corte para produzir folhas de silício incrivelmente finas, entre 50 a 100 vezes mais finas do que o que está atualmente sendo usado. Isso, segundo Rayton Solar, resultará em muito mais produção de painéis com o mesmo volume de material do que outras empresas, reduzindo o preço por unidade.
Isso não só reduziria o custo para o consumidor, permitindo que mais pessoas instalassem painéis solares, mas também baixaria os custos de instalação, pois seriam necessários 25% menos painéis. Em termos de uso comercial, isso significa que fazendas solares exigiriam 25 por cento menos terras.
Muitos suspeitam que a maré já tenha virado e que a indústria de combustíveis fósseis seja agora um setor com um curto prazo de validade. Ainda levará anos para descobrir se isso é verdade, mas o que é certo é que as energias renováveis se parecem com um investimento muito mais certeiro para o futuro.