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São Paulo cria 11 polos para incentivar produção industrial

Reindustrialização

O governo de São Paulo vai criar 11 polos de desenvolvimento industrial no estado - historicamente a região mais industrializada do país, o estado hoje é mais reconhecido como uma locomotiva agrícola.

A intenção é melhorar a infraestrutura nas regiões que farão parte do programa, dar acesso diferenciado a crédito, simplificar licenças e melhorar as condições fiscais e tributárias.

As ações vão beneficiar os setores farmacêutico, metalúrgico, máquinas e equipamentos, automotivo, químico, borracha e plástico, petroquímico, biocombustíveis, alimentos e bebidas, têxtil, vestuário, couro e calçados, tecnologia da informação e ecoflorestal.

Entre as cidades beneficiadas nos polos de desenvolvimento - os locais escolhidos já concentram as empresas ligadas aos setores que se pretende desenvolver - estão região metropolitana da capital, Campinas, Ribeirão Preto, Piracicaba, Marília, Bauru, São Carlos, Itapetininga, Barretos, Sorocaba, São José do Rio Preto, Presidente Prudente, Araçatuba e Franca, além das regiões do ABC, Vale do Paraíba, Vale do Ribeira, Alto Tietê e Baixada Santista.

O programa contará com uma parceria com o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) para oferecer crédito às empresas beneficiadas. O governo também irá capacitar a mão de obra a partir do Centro Paula Souza, responsável pela gestão das escolas técnicas em todo o estado.

Ambiente empresarial

Um dos primeiros passos da iniciativa será mapear as demandas de diversos setores da indústria para estabelecer pacotes de benefícios, como simplificação tributária, facilitação de linhas de crédito e necessidades de capacitação - o programa não envolverá incentivos fiscais para evitar competição com outros estados.

O objetivo é organizar o ambiente do setor empresarial, industrial e de comércio, remover barreiras que comprometam a eficiência das empresas e aumentar a produtividade para ampliar investimentos privados e a geração de emprego e renda.

Entre as estratégias para otimização das políticas públicas estão desburocratização, simplificação tributária e regulatória (incluindo licenças ambientais), unificação de impostos, criação de linhas de financiamento, investimentos em infraestrutura.