Nova estação Comandante Ferraz será reinaugurada na Antártica trazendo design futurista e belíssimo
A Estação de Pesquisa Comandante Ferraz do Brasil, inaugurada este mês, está fazendo sucesso primeiramente não por suas pesquisas especiais feitas por profissionais brasileiros e com o apoio total da Marinha do Brasil. O que chamou atenção da sua reconstrução, depois do incêndio de 2012, é o seu design. Uma arquitetura que mereceu destaque especial até em reportagem do New York Times. O repórter John Gendal foi até a Ponta da Península Antártica para conhecer em detalhes a estação, que foi reconstruída pelo Brasil. Ela será dedicada à busca do conhecimento nas diversas pesquisas que terão a estação e seus laboratórios como palco.
É arquitetura genial desenvolvida no extremo da terra. Gradualmente, os designers estão repensando como construir para o ambiente mais hostil do mundo. Nada como ver, em um dos jornais mais influentes do mundo, uma reportagem sobre nossa nova estação científica na Antártica, a Comandante Ferraz. A nossa primeira e única estação no continente gelado foi inaugurada em fevereiro de 1984. Em fevereiro de 2012, sofreu um gravíssimo incêndio que vitimou dois militares de nossa Marinha e foi praticamente toda destruída.
A nova estação foi construída por uma empresa chinesa, mas o projeto é de uma empresa brasileira, a Estúdio 41. A nossa presença na Antártica sempre foi unicamente voltada para ciência e cumprimento integral do Tratado da Antártica de 1959, que o Brasil aderiu em 1975. No próximo dia 14, na próxima semana, ela será inaugurada oficialmente. É uma estação muita mais moderna, com mais que o dobro de capacidade de pesquisa que a anterior e, acima de tudo, lindíssima.
Representantes da comunidade científica e do governo do Brasil seguirão para a Antártica para a cerimônia de inauguração. Os dois edifícios baixos, abrigam laboratórios, suporte operacional e alojamentos – e pode ser confundido com um museu de arte ou um hotel boutique. Emerson Vidigal (foto acima), diretor da Estúdio 41, disse ao jornal americano que a inspiração veio do próprio Brasil: “O Brasil é um país tropical, por isso não estávamos acostumados a essas condições. São temperaturas que caem abaixo de 40 graus e ventos que atingem 160 quilômetros por hora. Como arquitetos, estamos preocupados com o conforto humano, por isso nos propusemos a criar um tipo de atmosfera que promova o bem-estar”, afirmou.