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“Crescimento do Brasil é uma variável direta do investimento em infraestrutura”, defende secretário do Desenvolvimento da Infraestrutura

Assessoria de Comunicação - 19 de junho de 2019 1109 Visualizações
 “Crescimento do Brasil é uma variável direta do investimento em infraestrutura”, defende secretário do Desenvolvimento da Infraestrutura
Durante o Seminário “Desafios e Oportunidades para o setor de máquinas rodoviárias”, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), no dia 07 de junho, Diogo Mac Cord Faria, secretário de Desenvolvimento da Infraestrutura do Ministério da Economia, explicou por que a infraestrutura não pode ser vista como mero detalhe no processo de desafogar o Brasil da atual situação de calamidade econômica.
 Segundo ele, o crescimento do país é uma variável direta do investimento em infraestrutura e que melhorar este aspecto impactaria positivamente todos os outros setores da economia. No entanto, ainda há um longo caminho pela frente. “No ano passado, o Brasil ocupou o 81° lugar no ranking de infraestrutura do The World Economic Forum (WEF). Nós somos disparados, os lanterninhas dos países que compõem o BRICS”, disse. Além disso, em 2018, os investimentos em infraestrutura representaram apenas 1,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. 
Os números mostram que ainda existe uma inércia grande para que se consiga colocar projetos em prática. “Por isso, o grande desafio do Governo é fazer o trabalho de casa e colocar oportunidades na praça para que, até 2040, a gente consiga competir a nível internacional. Precisamos começar a produzir projetos em massa hoje mesmo, porém sem comprometer a qualidade, para que eles comecem a ser licitados no ano que vem e as obras sejam iniciadas em 2021”, salientou Mac Cord Faria.
A meta da secretaria é clara: passar de 1,7% de investimento do PIB, registrado em 2018, para 3,8% em 2022, bem como subir ao menos 10 posições no ranking de infraestrutura da WEF. “O que ganharemos com isso? Um crescimento médio do PIB de 3,5% ao ano, até 2029, e cerca de 2 milhões de empregos adicionais até 2022”, diz. 
Para isso, a estratégia tem sido desenhada em três eixos principais: reduzir a participação direta do Governo em projetos de infraestrutura; desenho de mercado setorial que permita o irrestrito investimento privado; e avaliação de projetos e planejamento de longo prazo claro, estável e intersetorial. “Nosso objetivo maior é elevar a infraestrutura brasileira a patamares internacionais de preço e qualidade”, finalizou o secretário.