Fonte de informações: Secretaria de Assuntos Estratégicos
Todas as nações modernas perseguem o maior nível de independência energética possível.
As tensões políticas das últimas quatro décadas, com epicentro no Oriente Médio, ilustram a importância de suprimento seguro de energia.
Grau tão elevado de prioridade estratégica se explica pela profunda correlação entre demanda por energia e crescimento econômico.
O Brasil sentiu a dimensão e o custo do estrangulamento energético no apagão ocorrido em 2001.
A importância estratégica da energia não se restringe ao seu impacto na economia.
O acesso à energia é premissa básica da qualidade de vida e da cidadania, uma vez que os direitos à informação e à mobilidade dependem diretamente dela.
Não obstante os avanços recentes, o consumo per capita brasileiro de energia é ainda muito baixo: 1,3 tep/hab/ano, enquanto a média dos países da OCDE é de 4,6 tep/hab/ano.
Evidências de alterações climáticas de origem antropogênica vêm alterando a dinâmica do setor de energia pela necessidade de imporem-se limites ao uso de combustíveis fósseis.
Para que tais limites não abortem trajetórias de desenvolvimento, precisa-se diversificar o espectro de fontes com o aumento da participação da energia renovável, como hidroeletricidade, bioenergia, eólica e solar, ou de baixo carbono, como a energia nuclear.
Não menos importante é a necessidade de integrar os sistemas energéticos brasileiros com os dos países sul-americanos.