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Retrato do Brasil

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Capítulo VII

Transportes e portos

22.19. Transportes

22.19.1. Importância estratégica

Fonte de informações: Secretaria de Assuntos Estratégicos

Os investimentos no setor de transportes têm sido essenciais para o desenvolvimento nacional, com impacto direto sobre a eficiência produtiva e a competitividade da economia.

O fortalecimento da produção e o desenvolvimento regional equilibrado dependem de uma rede integrada de transportes que interligue as áreas de produção às de consumo e exportação.

Com tal visão e buscando viabilizar essa rede integrada de transportes é que o governo federal retomou o processo de planejamento de transportes de longo prazo no Brasil.

A consequência natural dessa iniciativa foi a elaboração do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), um plano estratégico, de Estado, que visa a assegurar, em bases sustentáveis, o atendimento às demandas de transportes requeridas pelo desenvolvimento do País.

O diagnóstico identificou os dois principais gargalos do setor de transportes: alto custo e desarticulação entre modais. O primeiro é consequência da dependência do modal rodoviário em um país de dimensões continentais e o segundo não permite a utilização de cada sistema de transporte nos padrões de competitividade exigidos pelo mercado internacional.

Por essa razão, o reequilíbrio da matriz de transporte de cargas brasileira e a integração de modais têm sido os objetivos centrais da política nacional de transportes.

Os investimentos buscam contemplar o uso intensivo e adequado das modalidades ferroviária e aquaviária, tirando partido de sua maior produtividade e eficiências energética/ambiental, bem como garantir a ampliação e a manutenção da malha rodoviária federal pavimentada, desenvolver a aviação civil, ampliar a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária e facilitar a integração do continente sul-americano.

No eixo de logística do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC I e II estão previstos investimentos da ordem de R$ 240 bilhões.

Para viabilizar investimentos que garantam o reequilíbrio da matriz de transportes, será necessária, além do aumento das inversões públicas, uma maior participação da iniciativa privada no setor.

À medida que essas ações forem concretizadas, vislumbra-se aumentar, em um horizonte entre 15 e 20 anos, a participação do modal ferroviário dos atuais 25% para 35% e do aquaviário de 13% para 29%, integrando-os ao modal rodoviário.