Fonte de informações: Secretaria de Assuntos Estratégicos
Os investimentos no setor de transportes têm sido essenciais para o desenvolvimento nacional, com impacto direto sobre a eficiência produtiva e a competitividade da economia.
O fortalecimento da produção e o desenvolvimento regional equilibrado dependem de uma rede integrada de transportes que interligue as áreas de produção às de consumo e exportação.
Com tal visão e buscando viabilizar essa rede integrada de transportes é que o governo federal retomou o processo de planejamento de transportes de longo prazo no Brasil.
A consequência natural dessa iniciativa foi a elaboração do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), um plano estratégico, de Estado, que visa a assegurar, em bases sustentáveis, o atendimento às demandas de transportes requeridas pelo desenvolvimento do País.
O diagnóstico identificou os dois principais gargalos do setor de transportes: alto custo e desarticulação entre modais. O primeiro é consequência da dependência do modal rodoviário em um país de dimensões continentais e o segundo não permite a utilização de cada sistema de transporte nos padrões de competitividade exigidos pelo mercado internacional.
Por essa razão, o reequilíbrio da matriz de transporte de cargas brasileira e a integração de modais têm sido os objetivos centrais da política nacional de transportes.
Os investimentos buscam contemplar o uso intensivo e adequado das modalidades ferroviária e aquaviária, tirando partido de sua maior produtividade e eficiências energética/ambiental, bem como garantir a ampliação e a manutenção da malha rodoviária federal pavimentada, desenvolver a aviação civil, ampliar a infraestrutura aeronáutica e aeroportuária e facilitar a integração do continente sul-americano.
No eixo de logística do Programa de Aceleração do Crescimento - PAC I e II estão previstos investimentos da ordem de R$ 240 bilhões.
Para viabilizar investimentos que garantam o reequilíbrio da matriz de transportes, será necessária, além do aumento das inversões públicas, uma maior participação da iniciativa privada no setor.
À medida que essas ações forem concretizadas, vislumbra-se aumentar, em um horizonte entre 15 e 20 anos, a participação do modal ferroviário dos atuais 25% para 35% e do aquaviário de 13% para 29%, integrando-os ao modal rodoviário.