Fonte de informações: Secretaria de Assuntos Estratégicos
Os efeitos da revolução tecnológica vivida pela sociedade contemporânea permeiam todas as esferas da atividade humana, moldando as relações sociais, a economia e o avanço da ciência e da tecnologia.
No contexto da atual economia do conhecimento, a infraestrutura de acesso à Internet em banda larga é vista como essencial para o desenvolvimento e a competitividade das nações.
As aplicações proporcionadas por essa infraestrutura trazem benefícios à vida cotidiana, por meio, por exemplo, do fornecimento de acesso a informações e serviços de saúde, educação, comércio e entretenimento, bem como à economia, por meio da mudança de hábitos e processos de indivíduos, empresas e governos, com reflexos na produtividade e na competitividade das empresas e do País.
O potencial do acesso à Internet em banda larga de dinamizar a economia e de trazer benefícios sociais tem levado à adoção por diversos países de programas nacionais de expansão da banda larga.
O Brasil, embora ainda apresente uma baixa difusão do acesso em banda larga nos domicílios, demonstra um elevado potencial de participar da sociedade da informação.
É importante registrar que a ONU propôs uma discussão sobre o papel da Internet para a redução da pobreza e da desigualdade na Cúpula Mundial da Sociedade da Informação (WSIS - World Summit on the Information Society), na qual foram traçadas metas bastante ambiciosas relativas às tecnologias da informação e de comunicação de estender a Internet a todas as localidades do mundo até 2015.
São metas da Cúpula Mundial da Sociedade da Informação: conectar todas as localidades, todas as instituições de ensino, todas as instituições de pesquisa científica, todos os museus e bibliotecas públicas, todos os hospitais e centros de saúde, assim como as instituições em todos os níveis de governo.
Adicionalmente, visa a adaptar os currículos escolares para enfrentar os desafios da sociedade da informação, assegurar que todos tenham acesso à televisão e ao rádio e garantir que mais da metade da população mundial tenha acesso às TICs até 2015.
Com vistas a 2022, é preciso traçar metas ainda mais ambiciosas de participação dos brasileiros na sociedade da informação.